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Coalizão de comunicação social pede remuneração de conteúdos jornalísticos pelas big techs

Pauta integra documento assinado por 27 instituições com sugestões de mudanças no PL das Fake News

Além do compartilhamento de dados pessoais de consumidores e as invasivas mailing lists – de notório valor financeiro -, as grandes empresas de tecnologia, as chamadas “big techs” como Google e Facebook, impactam na salubridade do trabalho de jornalistas na rede. A remuneração do conteúdo jornalístico e outras pautas relacionadas à valorização do jornalismo e da publicidade estão entre as propostas feitas pela coalizão “Liberdade com Responsabilidade”, formada por 27 entidades ligadas à comunicação social no Brasil. O documento (ver aqui) endereçado na última terça-feira à Câmara dos Deputados reúne sugestões de mudanças no texto do Projeto de Lei 2.630, conhecido como PL das Fake News.

A nova coalizão formalizou uma campanha amplamente divulgada em diversos veículos de comunicação, inclusive no Jornal Nacional, da TV Globo. A ideia é simples: estabelecer nesta lei um princípio legal de que os provedores de aplicação serão obrigados a remunerar todo e qualquer conteúdo jornalístico trafegado em suas redes, sempre que elas auferirem receitas com publicidade através deles. O PL 2.630 já foi aprovado no Senado em uma votação polêmica, dada a urgência com que aquela Casa tratou o tema, e agora tramita na Câmara dos Deputados. Até houve uma tentativa de inserir essa reivindicação no texto, mas a pressão das “big techs” conseguiu evitar a aprovação pelos senadores.

Com base nos poucos dados fornecidos por essas gigantes da tecnologia, especialistas do setor publicitário estimam que as receitas alcançam R$ 13 bilhões. De acordo com a coalizão, uma pequena parte disso seria canalizado por elas para a “monetização” de algumas páginas de influenciadores digitais na Internet, notadamente nas redes sociais, ou para as empresas de conteúdo jornalístico. Para o grupo, o combate à a desinformação na Internet precisa ser feito com conteúdo jornalístico.

E os jornalistas profissionais que produzem conteúdo na Internet?

No que diz respeito à distribuição de conteúdo jornalístico profissional brasileiro, a coalizão defende que todo material utilizado pelos provedores de aplicação de internet seja remunerado às empresas e aos profissionais, se por eles autorizado, ressalvados o compartilhamento de links diretamente pelos usuários. “A remuneração dos conteúdos jornalísticos se justifica não apenas pelo uso e monetização dos conteúdos sem a devida contrapartida, mas pela relevância desta atividade para o combate à desinformação e para a democracia”, destaca a correspondência.

Desde o ano passado, países como Austrália, Espanha, França e mais recentemente a Irlanda, iniciaram suas campanhas para obrigar essas plataformas a remunerarem o conteúdo jornalístico. Sob o argumento de que esse mercado foi abalado por elas mesmas nos últimos anos, levando o setor a uma retração no número de empresas em atividade e na oferta de empregos.

No Brasil, essa discussão entre os jornalistas até agora não decolou. E mesmo após o lançamento da campanha das empresas, o tema continua fora dos debates na categoria. Um pequeno grupo de jornalistas tem se reunido nas últimas semanas para debater a questão. Até o momento há o consenso de que algo precisa ser feito.

Desinformação on-line

Para as entidades, as melhores soluções de combate à desinformação passam pelos modelos de contratação de serviços de internet e não pela vigilância dos usuários, o que fere os princípios das liberdades de expressão e de imprensa. O grupo levanta a necessidade de aplicação da legislação para que as operações on-line sejam contratualmente realizadas no país e, portanto, identificados os patrocinadores, inclusive de propaganda política e partidária.

A publicidade em meios digitais, segundo o documento endereçado a Maia, deve observar as regras de proteção à livre concorrência, em especial as estabelecidas na Lei 12.529 e na Lei nº 13.709 (LGPD) em relação à utilização de tecnologias de processamento e análise de dados de usuários alcançados por publicidade direcionada. As instituições assinalam ainda a necessidade de obrigação de transparência na  distinção de conteúdo noticioso, de conteúdo impulsionado e de publicidade, inclusive político-partidária.

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O curso de Comunicação com habilitação em Produção e Cultura da FACOM mudou!

A Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA) se movimenta em torno da atualização das matrizes curriculares dos cursos de graduação desde 2017. No início de 2019, a Faculdade conseguiu aprovar, através das instâncias deliberativas, o novo Projeto Político-Pedagógico do curso de Comunicação com habilitação em Produção e Cultura. O antigo projeto estava em vigência há mais de 20 anos.

Segundo a instituição, para os estudantes que ingressaram até 2019.2, o currículo vigente não muda, mas algumas matérias poderão deixar de ser ofertadas pelo departamento. Durante a matrícula web que ocorreu entre os dias 15/01 e 19/01, o estudante veterano, ou seja, aquele que já faz parte do corpo discente de Produção da Facom, precisou “observar as equivalências entre as disciplinas previstas na sua grade curricular de origem e as disciplinas ofertadas durante a matrícula em 2020.1”,  alertou o guia de matrícula divulgado no  site da Faculdade. As aulas do semestre 2020.1 da UFBA começam no dia 02 de março.

A Habilitação em Produção em Comunicação e Cultura obteve nota máxima (conceito 5) em avaliação do Ministério da Educação (MEC) em 2019. O curso também possui posição de referência no cenário nacional, com uma importante inserção dos alunos em diversas instituições e empresas do setor.

Segundo a diretora da Facom, Suzana Barbosa, a alteração do Projeto Pedagógico do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo ainda está em tramitação. “Com as novas diretrizes do MEC, que já estão em vigência, a habilitação em Jornalismo passa ser curso. A Facom ainda está finalizando este processo para tramitar e passar a valer”. A instituição calcula que em 2020.2 ou 2021.1 a alteração entrará em vigor.

Com informações do site da Faculdade de Comunicação da UFBA

*I’sis Almeida é estagiária de jornalismo sob supervisão de Joseanne Guedes.

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Encontro da Aberje Bahia traz discussão sobre comunicação e indústria criativa

Profissionais de comunicação, empresários e representantes de empresas de comunicação baianos atenderam ao chamado e ocuparam, na manhã desta sexta-feira (05), o auditório da sede da Coelba em Salvador, para a realização da 4ª edição do Encontro Aberje Bahia, com o tema “Revolução criativa na Bahêa: o que a Comunicação tem a ver com isso”. O evento é uma iniciativa do Capítulo Aberje Bahia da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Projetos de profissionais baianos do audiovisual, games, marketing cultural, além de case de marketing esportivo do Esporte Clube Bahia, foram apresentados ao público.  Entre os representantes de instituições do setor da comunicação mencionadas no encontro, esteve presente Luis Guilherme Pontes Tavares, Diretor de patrimônio da ABI.

Da esquerda para a direita: Alexandre Santos (Strike Games), Milena Anjos (Êpa Filmes), Marcelo Gentil (Aberje Bahia), José Enrique Iglesias (SSA Maping), Nelson Barros (E.C. Bahia) e Amine Darzé (Coelba) – Foto: Fernando Franco/ABI

Marcelo Gentil, Diretor do Capítulo Aberje Bahia e Gerente de Comunicação da Odebrecht S.A. em Salvador, defendeu, na abertura do evento, a “comunicação como cultura” frente às profundas transformações que as novas tecnologias da informação e comunicação estão trazendo para a sociedade, profissionais e as organizações. “A gente tem o objetivo, com esses encontros da Aberje e os cursos de qualificação, preparar o mercado, preparar o profissional para os desafios da transformação digital. Essa transformação impacta diretamente o ecossistema da comunicação e, consequentemente, os profissionais”, disse.

Criar uma rede de profissionais baianos e evidenciar as iniciativas bem-sucedidas da diversidade da indústria criativa no estado são propostas dos encontros promovidos pelo Capítulo Aberje Bahia. “Hoje o que a gente está fazendo é exatamente isso, pegando pessoas da área de games, da área de mapping, da área de marketing cultural, marketing esportivo e conectando essas pessoas com outras áreas de conhecimento”, pontuou Gentil. O diretor da Aberje Bahia olha para o futuro e visualiza desafios e oportunidades para os profissionais de comunicação e para as empresas também. “Ao mesmo tempo que é um desafio, no sentido de abrir uma janela para a área no mercado, temos o desafio de formar melhor os profissionais, além de conectá-los com as empresas e entidades de um modo geral, para que eles entendam o que é essa nova comunicação”, apontou.

Leia também: Em reunião da ABI, Marcelo Gentil fala sobre a reativação da Aberje na Bahia

A empresária Suely Temporal, sócia-diretora da agência de comunicação ATCom, avalia positivamente a iniciativa e vê a discussão sobre criatividade uma necessidade vital para o setor. “Criatividade é uma coisa que está muito relacionada com a comunicação, ainda mais no momento em que nós estamos vivendo, momento disruptivo, muitas mudanças na comunicação, na criatividade, no modo de consumo e no modo de vida das pessoas”, pontuou Temporal. Para Alexandre Santos (sócio da Strike Games), existe um mercado criativo com muitos projetos e ideias na Bahia, o que falta é “um lado gerencial, porque produção a gente tem com louvor”.

Banda Som Soteropolitano Ambulante – Foto: Fernando Franco/ABI

Além da apresentação de projetos baianos, como o game sobre a Revolta dos Búzios, de Alexandre Santos (sócio da Strike Games), a websérie Punho Negro, por Milena Anjos (Êpa Filmes) e a experiência de marketing cultural do Festival SSA Mapping, por José Enrique Iglesias, a plateia assistiu a apresentação da banda Som Soteropolitano Ambulante (SSA), que animou a todos com um repertório de clássicos da música brasileira, baiana e world music.

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Salvador sedia Encontro Internacional de Jornalistas de Turismo

Debater a comunicação do turismo nas diversas plataformas e trocar experiências da comunicação do setor com o mercado nacional e internacional. Esse é o objetivo do I Encontro Internacional de Jornalistas de Turismo, realizado pelo FICET– Fórum Internacional de Comunicação de Ecologia e Turismo, de 22 a 26 de agosto de 2018, no Wish Bahia Hotel, em Salvador.

O evento reúne na capital baiana cerca de 100 profissionais de comunicação do turismo do Brasil e exterior, para discutir temas como a influência digital na comunicação do turismo, jornalismo literário, além promover visitas a estabelecimentos e instituições situados em pontos turísticos de Salvador e Região Metropolitana.

De acordo com a organização do evento, a presença dos jornalistas de turismo em Salvador resultará numa divulgação espontânea da cidade, através de reportagens e matérias veiculadas em jornais, revistas, rádios, TVs e Redes Sociais – blogs, sites e outros.  No roteiro das visitas estão a Cidade Baixa, o Corredor da Fé, os bairros do Bonfim, Ribeira, o Centro Histórico da primeira capital do Brasil e o município de Camaçari.

O encontro tem o apoio do CBTUR, Salvador Destination, Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), Prefeitura Municipal de Camaçari, ABIH/BA, FBHA, Senac, SEBRAE e demais entidades do trade.

*Informações do site Jornal de Turismo

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