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Após escândalo do uso político de dados, Facebook “se preocupa” com as eleições no Brasil

Em meio ao escândalo do uso político de dados que derrubou o valor de mercado do Facebook, o presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, afirmou em entrevista à rede americana CNN que as eleições de 2018 no Brasil “são uma de suas preocupações”. Zuckerberg disse lamentar o que classificou como “enorme quebra de confiança” e assegurou que a rede social vai trabalhar para impedir interferência em próximas eleições, como na Índia e no Brasil. O Facebook está investigando o vazamento de dados provocado por uma empresa britânica que trabalhou para a campanha de 2016 do presidente americano, Donald Trump.

Trata-se da empresa de consultoria Cambridge Analytica, que manipulou informação de mais de 50 milhões de usuários da rede social nos Estados Unidos. A companhia obteve as informações em 2014 e as usou para construir uma aplicação destinada a prever as decisões dos eleitores e influenciar sobre elas, segundo revelaram neste sábado os jornais “London Observer” e “New York Times”. Ex-sócio da Cambridge Analytica no Brasil, André Torretta, diz que empresa não tinha banco de dados de brasileiros.

Segundo Zuckerberg, será necessário um trabalho “muito duro” para dificultar que nações como a Rússia interfiram em eleições e que trolls espalhem notícias falsas. “Temos a responsabilidade de fazer isso, não só para as eleições de meio de mandato nos EUA. Há uma grande eleição na Índia nesse ano, há uma grande eleição no Brasil. Pode apostar que estamos muito comprometidos em fazer tudo o que pudermos para garantir a integridade”. Questionado sobre o impacto do Facebook na eleição presidencial de 2016 nos EUA, Zuckerberg disse que não consegue fazer uma avaliação sobre o tamanho do impacto que teve.

Consequências

Após dias de queda de suas ações na bolsa dos Estados Unidos, o Facebook perdeu mais de US$ 49 bilhões em valor de mercado em dois dias. Parlamentares do Reino Unidos convocaram Mark Zuckerberg para prestar esclarecimentos sobre o vazamento de dados de 50 milhões de usuários.

Este é um dos maiores vazamentos de dados na história do Facebook. Além da queda na Bolsa, a revelação do acesso indevido de dados já provoca repercussões em outros campos. Legisladores britânicos e americanos pediram explicações à empresa. A procuradora-geral do estado de Massachusetts, Maura Healey, abriu uma investigação contra a empresa. O caso poderia gerar também uma multa multimilionária ao Facebook. A suspeita é que a empresa teria violado uma regulação da Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) que protege a privacidade dos usuários de redes sociais.

O vazamento

Segundo a rede social, Aleksandr Kogan, um professor de psicologia russo-americano da Universidade de Cambridge, acessou os perfis de milhões de usuários que baixaram um aplicativo para o Facebook chamado “This is your digital life” e que oferecia um serviço de prognóstico da personalidade.

Com esse acesso, ele encaminhou mais de 50 milhões de perfis à Cambridge Analytica. Desses, 30 milhões deles tinham informações suficientes para serem exploradas com fins políticos. Ele conseguiu esses dados apesar de somente 270 mil usuários terem dado seu consentimento para que o aplicativo acessasse sua informação pessoal, segundo o “NYT”. Ao compartilhar esses dados com a empresa e com um dos seus fundadores, Christopher Wylie, Kogan violou as regras do Facebook, que eliminou o aplicativo em 2015 e exigiu a todos os envolvidos que destruíssem os dados coletados.

Entre os investidores na Cambridge Analytica estão o ex-estrategista-chefe de Trump e ex-chefe da sua campanha eleitoral em 2016, Steve Bannon, e um destacado doador republicano, Robert Mercer. A campanha eleitoral de Trump contratou a Cambridge Analytica em junho de 2016 e pagou mais de US$ 6 milhões a ela.

*Com informações da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

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Revista Placar lança programa transmitido pelo Facebook

A revista Placar vai estreia hoje (15), em sua página no Facebook, o programa “Placar Ao Vivo”. A atração, que vai ao ar de segunda a sexta, às 12h30, será comandado por Rodrigo Rodrigues, ex-apresentador dos programas Bate-Bola e Resenha, ambos da ESPN Brasil.

O “Placar Ao Vivo” poderá ser assistido por smartphone, tablet, desktop e smart TVs, e contará com a participação de jogadores, jornalistas e do público.

Fonte: Portal Imprensa

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Estadão lança programa jornalístico transmitido pelo Facebook

Reunir os principais fatos do dia em uma transmissão com 15 minutos de duração. E pelo Facebook. Essa é a proposta do programa “Estadão às 5h”, um noticiário transmitido de segunda a sexta, sempre às 17 horas, na página do jornal no Facebook.

O programa terá a participação de repórteres, jornalistas e editores do jornal para comentar e analisar temas de maior relevância nas mais diferentes editorias e prevê entrevistas com personalidades e autoridades. O noticiário tem uma linguagem mais coloquial e direta e pretende estabelecer interações com os seguidores da página.

O “Estadão às 5h” terá como cenário a própria redação do jornal, a partir do estúdio da TV Estadão. A apresentação ficará a cargo de Emanuel Bomfim, editor de jornalismo da Rádio Eldorado (107,3 FM São Paulo) e apresentador do “Conexão Estadão”.

 O primeiro programa pode ser visto neste link.

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Facebook libera recurso para denúncias de notícias falsas

A rede social Facebook liberou em alguns países o recurso que permite denunciar notícias falsas divulgadas na rede social. Estados Unidos, França e Alemanha já podem usar a ferramenta. De acordo com o G1, no Brasil, usuários que usam a plataforma em inglês conseguem visualizar a novidade, mas a denúncia não é enviada porque a função utiliza a geolocalização dos países determinados.

Para usar o recurso, o usuário precisa estar logado no Facebook e clicar em “denunciar publicação”. Uma das opções é “it’s a fake news” (isso é uma notícia falsa). O conteúdo vale somente para publicações com links externos. Após a denúncia, uma equipe da rede social verifica se realmente se trata de um conteúdo falso para sinalizar o post.

A medida da rede social ocorre após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Usuários, pesquisadores e colunistas de jornais americanos alegam que notícias falsas sobre o candidato podem ter influenciado a votação.

*Informações da Associação Bahiana de Imprensa (ABI)

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