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Mesa-redonda reúne mestres do fotojornalismo na Bahia

Em parceria com o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), o curso de Comunicação Social com habilitações em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, e Cinema e Vídeo da FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências – promove no Dia do Jornalista, 7 de abril, uma homenagem aos grandes mestres do fotojornalismo. Em formato de mesa-redonda, o evento acontecerá às 19h no auditório Astor Pessoa, com a participação dos fotógrafos Anízio Carvalho, Darío Guimarães, Luciano Andrade e Valter Lessa, que é diretor da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). Além do debate, o público participante poderá conferir uma exposição fotográfica.

A atividade é aberta ao público, emite certificado de participação e tem o apoio da Associação Brasileira dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (ARFOC Brasil), ARFOC Bahia e Sinjorba.

Serviço

O quê: Mesa-Redonda e Exposição Fotográfica “Grandes Mestres do Fotojornalismo”
Quando: 7 de abril de 2017
Onde: Auditório Astor Pessoa (Módulo 4, Nível 5) FTC Salvador – Av. Paralela
Horário: 19h

  • Breve Currículo dos fotógrafos:

andradeLuciano Andrade – Foi cinegrafista na década de 70 e trabalhou com cinema 35mm. Dedicou-se à fotografia jornalística nos veículos: A TARDE, onde foi editor de fotografia(2006/2007) e Tribuna da Bahia, além das principais redações do país: Folha de São Paulo, Isto é, Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo, Veja, Carta Capital. Recebeu os prêmios fotográficos Abril(1983), Nikon e Esso(ambos em 1985). Em 2009, lançou o banco de imagens Photobahia.

lessaValter Lessa – Jornalista e profissional de Relações Públicas, é repórter fotográfico e um dos pioneiros do fotojornalismo no Estado, utilizando as lentes teleobjetiva e grande angular, além de realizar fotos aéreas para jornais. Foi correspondente da revista Manchete, do jornal O Povo e assessor de Comunicação do DERBA (Departamento de Estradas e Rodagens da Bahia). Foi presidente da Arfoc por 4 gestões. Atualmente, é Diretor da Associação Baiana de Imprensa.

guimarãesDarío Gomes de Oliveira Guimarães Neto – Fotógrafo profissional desde a década de 70, trabalhou com fotojornalismo e fotografia publicitária em grandes agências, sendo um dos fundadores da agência DM9. Fotografou para clientes nacionais e europeus. Atualmente, dedica-se ao trabalho autoral e de documentação com a temática do Candomblé.

carvalhoAnízio Circuncisão de Carvalho – O baiano de Conceição de Feira possui um acervo que reúne mais de seis mil negativos, com imagens que eternizam acontecimentos ao longo de seis décadas de história. Iniciou as atividades de fotografia aos 12 anos. Foi Laborista no estúdio Leão Rosenberg e chefe de laboratório no JORNAL DA BAHIA, onde trabalhou como repórter fotográfico. Foi presidente da Arfoc Bahia.

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ABI BAHIANA Notícias

Domingos Meirelles palestra em Salvador no Dia do Jornalista

O jornalista, apresentador, historiador e escritor Domingos Meirelles, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), fará palestra gratuita no dia 7 de abril, em comemoração ao Dia do Jornalista, às 9h, na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), no Centro Histórico de Salvador. A apresentação de Meirelles terá como tema “As relações entre a mídia e o poder: a censura sobre a imprensa e o poder judiciário”.

O evento, que faz parte da programação em homenagem à data maior dos profissionais da escrita, da fotografia, da comunicação no rádio, tv e redes sociais, é aberto para empresários do setor, políticos e estudantes de Comunicação. A celebração inclui homenagens a 50 cronistas desportivos que se destacam no exercício da profissão.

Palestrante – Carioca e filho de imigrantes portugueses, Domingos Meirelles exerce a profissão desde 1965, quando ingressou no jornalismo como estagiário do jornal Última Hora. A prática diária da reportagem também foi exercida nos mais importantes impressos – revistas e jornais – do País.

Mas, foi através da televisão que Domingos Meirelles ganhou projeção nacional, via reportagens na Rede Globo, SBT e Rede Record, onde apresenta o Repórter Record Investigação. Ao longo de sua carreira Meirelles conquistou mais de 40 prêmios, entre os quais se destacam três Prêmios Esso, quatro Wladimir Herzog de Direitos Humanos e dois Prêmios Rei de Espanha de Televisão, maior premiação jornalística dos povos de língua portuguesa e espanhola. Como autor, Meirelles assina publicações importantes, entre elas As Noites das Grandes Fogueiras. Uma História da Coluna Prestes, Prêmio Jabuti de Melhor Reportagem de 1966 e Os Órfãos da Revolução, Prêmio Jabuti de Ciências Humanas de 2006.

A realização é da Central da Comunicação Serviços Ltda, empresa de Assessoria de Comunicação e Imprensa, e Laboratório da Notícia com a chancela da ABI Nacional. Apoiam a iniciativa a Associação Bahiana de Imprensa (ABI), o Jornal Repórter, Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia), Arfoc (Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado da Bahia), o Sinterp (Sindicato dos Trabalhadores Radialistas e Publicitários), Associação de Cronistas Desportivos da Bahia (ABCD) e W4 Propaganda. E de forma institucional, a Secretaria de Comunicação Social do Governo do Estado da Bahia (Secom) e a Secretaria de Turismo do Estado (Setur).

SERVIÇO:

O que: Palestra de Domingos Meirelles – jornalista e presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – e homenagem aos cronistas desportivos baianos.

Temas: “As relações entre a mídia e o poder: a censura sobre a imprensa e o poder judiciário”.

Dia: 07/04/2017

Horário: 9h

Local: Sede da Associação Bahiana de Imprensa – ABI Bahia

Rua Guedes de Brito, nº 1 – Centro Histórico – Salvador – BA

Evento gratuito!

Mais informações: (71) 9 8840-9549

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Abraji lança segunda edição do Curso de Jornalismo de Dados

Treinamento ensina a extrair informações de bases de dados com grande volume de arquivos

Cada vez mais órgãos públicos brasileiros publicam bases de dados de milhões de linhas, como os censos do Ministério da Educação, os microdados do Censo Demográfico do IBGE e os do Caged, do Ministério do Trabalho. Para capacitar os participantes a extraírem informações desses arquivos, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu inscrições para a segunda edição do Curso On-line de Jornalismo de Dados com SQL. O treinamento ensina a obter informações relevantes para reportagens em bases de dados públicas cujo tamanho extrapola o limite de programas de planilhas, como o Excel.

O curso, com três semanas de duração, começará em 17 de abril e tem vagas limitadas. Cada semana contará com uma série de vídeo-aulas e exercícios de fixação. As aulas usarão a linguagem SQL para tabular os dados para promover cruzamentos entre bases diferentes. Para participar, os interessados já devem ter familiaridade com o Excel ou outro programa de edição de planilhas.

O instrutor é o repórter Rodrigo Burgarelli, que integrou a equipe de jornalistas ganhadora do Prêmio Esso de Jornalismo de 2015, com uma série de reportagens sobre irregularidades no FIES, programa do Governo Federal para o financiamento de mensalidades do Ensino Superior. As reportagens foram produzidas após a análise dos microdados do Censo da Educação Superior em um banco de dados em SQL.

O curso utilizará a plataforma SQLite DBBrowser, uma interface simples para trabalhar com a linguagem SQL. Serão ensinados comandos para fazer consultas simples e agregadas, exportá-las para arquivos menores de planilhas e fazer o cruzamento entre diferentes bases de dados com campos em comum. Com caráter introdutório, o treinamento é voltado a quem não tem experiência com interfaces de bancos de dados, mas tem familiaridade com softwares de planilha. Ao final das aulas, o jornalista deve conseguir analisar banco de dados publicados na íntegra por órgãos governamentais e publicar reportagens com essas informações.

Inscrições aqui.

*Informações do Portal Comunique-se

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Comunicadores debatem alternativas de combate ao racismo na mídia

Um debate sobre a presença negra na mídia lotou a sala principal do Teatro Vila Velha, em Salvador. Comunicadores, cineastas, artistas, gestores públicos, estudantes, militantes do movimento negro e de defesa da diversidade religiosa participaram, nesta terça (21), do painel “Nas lentes da exclusão: Racismo e intolerância religiosa na mídia”, organizado pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). A iniciativa marcou o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, como parte das ações da Década Internacional Afrodescendente na Bahia e o calendário alusivo aos 10 anos de criação da Sepromi. Os diretores Luís Guilherme Pontes Tavares e Valter Lessa representaram a Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

De acordo com a titular da Sepromi, Fabya Reis, as políticas públicas com recorte racial no Brasil devem ser entendidas como resultado da militância negra, por meio de resistências e lutas difundidas. “Reconhecer o racismo é um passo para combatê-lo. Numa data emblemática da luta racial, procuramos amplificar as vozes da sociedade civil que fazem o combate às opressões, debatendo a representação e as formas de abordagem da imagem do povo negro nos meios midiáticos. Como esfera governamental somamos nossas ações a esta agenda”. A gestora citou políticas afirmativas e serviços mantidos pelo Governo do Estado, como a Rede e o Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, que monitoram a ocorrência de casos em todas as suas tipificações.

O combate ao racismo institucional também foi abordado pelo diretor geral do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), Flávio Gonçalves, que demonstrou a participação do Estado na legitimação da discriminação racial no país. “É fundamental que os veículos de comunicação reflitam sobre a presença da população negra e o tratamento de suas questões nestes espaços. Temos dado cada vez mais espaço a esta pauta, entendendo nosso compromisso enquanto televisão pública no estado de maior concentração negra do país, potencializando o trabalho que já desenvolvemos de forma periódica”, ressaltou.

teatro vila velha - plateiaO dirigente defende que o combate às violações de direito no campo racial seja tema diário, já que, segundo ele, “o racismo acontece todos os dias”. Na ocasião, a Sepromi e o IRDEB assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que oficializa a TVE como emissora oficial da Década Internacional Afrodescendente na Bahia.

Alternativas

A jornalista Cleidiana Ramos, do site Flor de Dendê, ressaltou a democratização da comunicação através da internet como alternativa para ampliar o debate sobre a cultura afro-brasileira. “Nós incomodamos não porque somos invisíveis. É justamente o contrário. A mídia é um espelho da sociedade e precisamos repensar o tipo de presença da população negra na imprensa”. Integraram a mesa o fundador do Instituto Mídia Étnica e Portal Correio Nagô, André Santana; Yuri Silva, membro do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN) e profissional de mídia impressa; e a jornalista Jamile Menezes, que criou há cinco meses o Portal SoteroPreta, com o objetivo de visibilizar vozes que atuam no enfrentamento ao racismo.

Segundo Menezes, a iniciativa surgiu como um protesto, ao participar de um evento lotado sobre o tema, mas que não contou com cobertura da imprensa local. “Resolvi sair da minha ‘caixinha’ para ajudar a mudar o panorama”. Em pouco tempo, ela foi surpreendida com o volume de textos para alimentar o projeto, que registra uma média diária de 20 notícias. Ela também lançou duras críticas ao baixo consumo da mídia negra e citou ao menos dez veículos especializados. “Não adianta dizer quem não tem espaço. É preciso fortalecer, visitar, compartilhar o que já temos. O problema não é a falta de mídia negra, mas a construção de uma cultura para a manutenção desses projetos”.

A DATA – O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em referência ao Massacre de Sharpeville. O fato ocorreu em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, quando 20 mil pessoas faziam um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais e limitações para sua circulação, uma medida notadamente discriminatória. Porém, mesmo tratando-se de uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos. A data também marca a inclusão de Zumbi dos Palmares na galeria dos Heróis Nacionais, em 1997.

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