Na tarde desta quinta-feira, 30, o presidente da Associação Bahiana de Imprensa, Ernesto Marques, representou a instituição na mesa redonda que marcou a última aula do Curso de Comunicação Social e Media Training 2023 da Polícia Militar da Bahia (PMBA).
A 8ª edição do curso reuniu os jornalistas e radialistas Jefferson Beltrão e Ernesto Marques, as assessoras de comunicação da PMBA, Auana Rúbio e Priscila Melo, o coordenador do curso de comunicação, capitão Júlio, e o diretor-adjunto do Departamento de Comunicação Social (DCS), tenente-coronel Marcelo Pitta.
O Curso de Comunicação Social e Media Training da PMBA tem como objetivo preparar profissionais como porta-vozes ou para atuar na área de comunicação. Os alunos participaram de disciplinas de jornalismo e assessoria de imprensa, relações públicas, oratória, comunicação organizacional e mídias sociais e comunicação digital, gestão da comunicação, totalizando 180 horas.
A capacitação teve seu conteúdo aprimorado como uma iniciativa apresentada na participação da PM na Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência Contra a Imprensa, coletivo lançado em abril, por meio de uma parceria entre a ABI e o Sinjorba, com o apoio da Fenaj.
A turma é composta por 24 representantes da Polícia Militar da Bahia, três do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, dois integrantes do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco e um representante da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ao final do evento, o capitão Álvares fez o discurso de encerramento e falou da importância em saber se comunicar e escolher sempre a melhor forma. Ele entregou uma lembrança simbólica da corporação a Jefferson Beltrão e Ernesto Marques, apresentadores do programa “Isso é Bahia”, na rádio A TARDE FM, pela participação e contribuição pelo debate enriquecedor na mesa redonda.
“Tivemos uma tarde de significativos ensinamentos e relatos de experiências de dois ícones do jornalismo, oportunidade de ratificar e fortalecer a relação entre a polícia militar e a imprensa, bem como, entender a ciência do jornalismo e os anseios e necessidades dos seus profissionais na obtenção de informações. Os nossos agradecimentos aos jornalistas Jefferson Beltrão e Ernesto Marques”, destaca tenente-coronel Marcelo Pitta.
“O curso foi uma oportunidade muito boa. A iniciativa consolida o esforço da polícia militar para se comunicar melhor com a imprensa e para ter uma comunicação mais eficiente com a própria sociedade sobre as ações da polícia”, avalia Ernesto Marques.
Para o dirigente, o processo é enriquecedor pela troca de conhecimento. “A turma teve a oportunidade de fazer muitas perguntas também, entender como funciona a dinâmica dos programas noticiosos de rádio e televisão, funcionamento dos jornais, das editorias”, refletiu.
A solenidade de formatura dos 24 concluintes do Curso de Comunicação Social e Media Training 2023 aconteceu nesta sexta-feira (1º/12) às 10h, no QCG, com a presença do diretor de comunicação da PMBA, coronel André Carvalho.
Mais um caso de violência contra a imprensa no interior da Bahia vai parar na delegacia, evidenciando o clima de insegurança que ameaça profissionais do setor, em todo o estado. A cidade da vez é Jeremoabo. O repórter Davi Alves denuncia que foi vítima de agressão física enquanto realizava uma reportagem no município da Mesorregião do Nordeste Baiano, a 378 km de Salvador. Alves atua na Rádio Alvorada FM, em um programa da ONG Transparência Jeremoabo, conhecido na região por fiscalizar a administração municipal.
No último dia 16, ele filmava uma obra no bairro José Nolasco, em Jeremoabo, mas teve a cobertura interrompida. O repórter alega ter recebido denúncia de que recursos públicos estariam sendo empregados em obras particulares. Já no local, ele flagrou um funcionário da prefeitura levando materiais para dentro de um imóvel. No vídeo ao qual a reportagem da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) teve acesso, Davi Alves pergunta à proprietária se poderia entrar e ela o convida. A partir daí a filmagem é cortada pela confusão.
“Ao realizar a filmagem, fui surpreendido pela agressão sorrateira do secretário de Infraestrutura e Obras, João Batista dos Santos Andrade, popularmente conhecido por Tista Andrade. Levei um soco forte na parte lateral da nuca. Quase desmaiei”, denuncia. “Ele me agrediu com socos e pontapés, inclusive pelas costas, impossibilitando a minha defesa. Funcionários se juntaram a ele nas agressões. Eu tentei me defender como pude. Ele tem que respeitar nossa imprensa, estamos em uma democracia”, relata Alves.
Depois da confusão, o próprio secretário João Batista se dirigiu até a delegacia e registrou Boletim de Ocorrência. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso. Tanto Davi quanto o gestor municipal passaram por avaliação médica, sendo constatadas lesões corporais leves. De acordo com o advogado Antenor Idalécio Lima, que representa Davi Alves, seu cliente e o secretário seriam ouvidos novamente na quarta-feira (23), mas a oitiva foi adiada e ainda não tem data para acontecer. Dentro de 30 dias, a ocorrência será finalizada. “Quem iniciou foi o secretário, incomodado com a atividade da imprensa, por causa da filmagem. Davi estava de costas quando foi atingido”, disse.
À ABI, João Batista Andrade negou as agressões contra o repórter e deu a sua versão sobre o vídeo do momento em que Davi é golpeado e o celular cai. “Eu não o atingi por trás, inclusive, ele me acertou primeiro. Eu estava acompanhando o trabalho da equipe na construção da praça do bairro José Nolasco, quando esse cidadão que se diz repórter chegou e começou a gravar um vídeo sensacionalista, buscando denegrir (sic) a imagem da gestão atual com palavras pejorativas”, argumentou. “Ora, se existia uma ‘denuncia’ como ele diz e o responsável estava presente no local, por que ele não buscou primeiro informações sobre o caso?”, indagou. Segundo ele, Davi abriu o vídeo classificando a gestão municipal como “desastrosa, incompetente”.
“O que sei é que quando fui procurá-lo para questionar sobre o vídeo, ele me afrontou, aparentemente alcoolizado e buscando problemas. Veio para cima de mim. Eu, como qualquer pessoa, apenas me defendi. Vale ressaltar que também fui agredido, tendo no boletim de corpo de delito (consulte aqui) ferimento no nariz, dedo anelar da mão direita e escoriações nos braços”.
Questionado se teria provas de que o repórter estava sob o efeito de álcool, ele respondeu: “Está no laudo do médico que atendeu ele e várias testemunhas do hálito forte de álcool. Você sabe que, pela Lei Seca, não é necessário exame, apenas testemunhas da situação”, disse. O exame de Davi Alves, no entanto, não confirma essa informação. O secretário revelou ter acionado a justiça contra Davi Alves.
O caso provocou o repúdio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A entidade publicou no dia seguinte à agressão uma nota na qual “condena, com veemência, a agressão sofrida pelo repórter”. A ABI enviou ofícios ao secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, e ao prefeito de Jeremoabo, Derisvaldo José dos Santos, cobrando a apuração da violência contra Davi Alves e a adoção de medidas para garantir a liberdade de expressão naquela cidade.
De ponta a ponta
Tradicionalmente, os estados localizados no Norte e no Nordeste do Brasil são os mais críticos no quesito violência contra jornalistas, que são expostos à insegurança, à presença do narcotráfico e a uma pressão política muito forte. Mais comuns que os assassinatos são os casos de intimidação, ameaças e agressões, que atingem o direito de informação e restringem a liberdade de expressão e de imprensa. O quadro intensifica os chamados “desertos de notícias”, que impactam principalmente cidades do interior.
Mais recentemente, uma jornalista foi hostilizada depois de escrever reportagem em Ibicoara. Assim que as fotos de um evento de inauguração começaram a circular nas redes sociais, moradores de Ibicoara, na Chapada Diamantina, dispararam protestos. Centro das atenções nas fotos, o prefeito Haroldo Aguiar resolveu comemorar suas realizações no distrito de Mundo Novo, descumprindo o próprio decreto no qual proíbe aglomerações, como medida de enfrentamento à Covid-19. A repórter que denunciou o fato teve o telefone pessoal divulgado pelo executivo municipal na internet e foi alvo de ataques virtuais após a publicação da matéria. Jornalistas se manifestaram em solidariedade à colega, através de mensagens em grupos online e nas redes sociais.
Outro caso foi o da jornalista Raquel Santana, produtora, editora e apresentadora do Direto ao Assunto, da Rádio Moderna FM. A profissional iniciou a apuração de uma pauta sobre gastos da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, município separado de Salvador por mais de 13 horas. “Cometi um erro de cálculo na matéria. Pesquisei dados no Tribunal de Contas do Município e divulguei um gasto de R$ 9 milhões de publicidade, quando na verdade eram R$ 400 mil no período de 2017 a 2020. O presidente da Câmara, vereador Reinildo Nery, tentou me intimidar no whatsApp no dia 2, prometendo mostrar que eu estava errada e mandou no dia seguinte três advogados até a rádio, meia hora antes de o programa entrar no ar, com ameaças de processos judiciais”, relata a jornalista.
De acordo com ela, a direção da rádio não permitiu a participação dos advogados porque eles não avisaram previamente e solicitou um pedido formal de direito de resposta. “No texto, eles dizem que os deixei 30 minutos esperando para me maquiar. Considero um ataque à minha condição de mulher. Outros dois colegas da imprensa divulgaram os mesmos números e foram poupados. Apenas eu, mulher, negra e jornalista profissional fui atacada”, conta. “Vou embora da cidade, pois não me sinto segura. Esse assunto está me dando crise de pânico”, disse.
Uma coletiva de imprensa foi realizada no dia 4 de setembro (assista aqui). Durante a sessão, funcionários da Casa explicam o erro cometido na matéria e o presidente afirmou que não ter feito ameaças à jornalista. “Eu só disse no áudio que tudo aquilo que ela estava falando desta Casa não era verdadeiro. Não teve uma palavra minha desrespeitando a senhora Raquel. Nunca fiz uma ofensa a nenhum cidadão”, afirmou Reinildo Nery. “As pessoas que foram lá atenderam a um pedido da rádio, foram dar uma satisfação à sociedade”, justificou. Aos 38 minutos e 50 segundos do vídeo, é possível acompanhar o pronunciamento do presidente da Câmara durante a coletiva.
“A Bahia já figurou como vergonhoso destaque na lista dos lugares mais perigosos do mundo para o trabalho da imprensa e nós não permitiremos que essa marola de agora se transforme em nova onda de violência, como ocorreu em fins da década de 1990”, assegurou o jornalista Ernesto Marques, presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). Segundo o dirigente, além de resgatar o convênio com a Seção Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) e sindicatos de jornalistas e radialistas, a ABI vai propor a criação de uma rede solidária de comunicadores, para acompanhar esses três primeiros casos e outros que surjam. “Daremos a maior visibilidade possível a cada agressão ou ameaça, bem como acompanharemos as providências das autoridades policiais”, garante Marques.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) divulgou na manhã desta segunda-feira (6) uma nota em que repudia o atentando ao carro de um jornalista do Diário da Região, da cidade de São José do Rio Preto, localizada no interior de São Paulo. O repórter Rodrigo Lima, da editoria de política, teve o carro incendiado de forma criminosa, a poucos metros da redação do jornal. Lima, que trabalha no veículo há 17 anos e já revelou uma série de escândalos envolvendo políticos e agentes públicos de Rio Preto e região, classificou o ataque como ato contra a liberdade de imprensa. À polícia, ele afirmou que recebeu ameaças anônimas anteriormente e que acredita ser alvo de represália. Inquérito vai apurar se o crime tem relação com reportagens publicadas pelo Diário.
O crime foi testemunhado por uma funcionária do jornal e ocorreu por voltas das 17h15 do último dia 3. O carro, um Astra, estava estacionado na avenida João Batista Vetorazzo, no Distrito Industrial, ao lado da Redação. As labaredas foram contidas pelos próprios funcionários do jornal que usaram extintores de incêndio e até uma mangueira. Minutos antes, a funcionária viu um homem, de pele morena, magro e cabelo curto descer de um carro prata que estava estacionado mais à frente do estacionamento. O homem se aproximou do carro, agachou-se, jogou objeto em chamas perto da roda dianteira e saiu correndo. O carro prata que o esperava e onde estaria uma outra pessoa, saiu em alta velocidade.
Confira a nota da Associação Brasileira de Imprensa:
“Atos dessa natureza são inaceitáveis em um regime democrático. A ABI entende que ameaças a profissionais da imprensa representam também uma afronta à liberdade de expressão e ao livre exercício da informação assegurados pela Constituição, disse o presidente da entidade Domingos Meirelles” A ABI espera que os responsáveis pelo crime sejam identificados pelas autoridades e punidos com os rigores da lei, para que episódios dessa natureza não voltem a se repetir.
O boletim de ocorrência foi registrado na noite desta sexta-feira como crime de incêndio, previsto no artigo 250 do Código Penal e que prevê prisão de até seis anos em caso de condenação. O delegado Hélio Fernandes dos Reis apreendeu o galão e a tampa (que estava perto do carro). Havia ainda gasolina no galão. Na polícia, Rodrigo Lima disse que já recebeu ameaças anônimas anteriormente e que acredita ser alvo de represália. Inquérito vai apurar se o crime tem relação com reportagens publicadas pelo Diário.
Um dos pontos partida da investigação são imagens das câmeras do sistema de vigilância do jornal, que já estão com a polícia. “Não foi um ato contra mim, mas contra a liberdade de imprensa em que todos os meios de comunicação acabam atingidos. É uma tentativa clara de intimidação que em nenhum momento vai surtir efeito. Eu e todos jornalistas do Diário cumprimos nosso papel perante a sociedade, que é de informar o que acontece na política de Rio Preto. Espero que a polícia consiga descobrir o autor e o mandante.
Esse ato de covardia não pode ficar impune”, afirmou ele. O editor-chefe do Diário, Milton Rodrigues, também repudiou o ataque. “As circunstâncias deixam muito claro que foi um episódio criminoso. Não podemos tirar conclusões precipitadas, mas é interessante observar que o responsável pelo ataque escolheu justamente o carro do jornalista que vem fazendo muitas matérias investigativas da editoria de política.”
Com a proximidade das eleições municipais 2016, que acontecem no próximo domingo, 2 de outubro, em todo Brasil, dois casos de violência chamaram a atenção nesta semana. O primeiro deles foi a ação de um grupo de 30 homens que recolheu o suplemento ‘Mais São Gonçalo’, do jornal carioca Extra, na madrugada desta terça-feira (27) em diferentes pontos de distribuição. O veículo reportava na capa uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente da Câmara Aristeo Eduardo Teixeira da Silveira (PMDB), conhecido como Eduardo Gordo. E o segundo foi o assassinato do candidato a prefeito da cidade de Itumbiara, José Gomes da Rocha (PTB), conhecido como Zé Gomes, de 58 anos, em um atentado durante uma carreata nesta quarta-feira (28), na região sul de Goiás.
Sobre o recolhimento do suplemento do Jornal Extra, a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um inquérito para investigar a ação do grupo. O suplemento do jornal EXTRA, que não pode ser vendido separadamente e trazia na capa uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o candidato a vereador de São Gonçalo, Eduardo Gordo, que é acusado de fraudes na saúde que somam R$35 milhões, em 2005. De acordo com o MPF, o político e três empresários integravam um esquema de falsificação de guias para receber verba do SUS por serviços nunca prestados. Ele teria arrecadado um total de R$ 57 mil, em três ocasiões. O filho do político, Aristeu Raphael Lima da Silveira, também foi acusado de receber propina destinada ao pai.
Em sua edição desta quarta-feira (28/9), o jornal Extra divulgou a capa do suplemento ‘Mais São Gonçalo’ e destacou na manchete: “Liberdade de imprensa não se compra”. Em sua página no Facebook, a publicação reforça que “não vai se intimidar com as ameaças e, por isso, republica a matéria – e estampa a capa em nome da liberdade de imprensa”. “O ‘Fluminense’ nunca havia sido alvo desse tipo de ação orquestrada. Havia a clara intenção de que o jornal não circulasse, o que para a gente demonstra que foi um atentado contra os preceitos constitucionais de liberdade de imprensa”, afirmou a diretora de Jornalismo Multimídia do Grupo Fluminense, Liliane Souzella. A edição digital do jornal, restrita aos assinantes, foi aberta a todos os internautas.
A capa também traz o repúdio de entidades, como o da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em relação ao episódio. “A ABI expressa profunda preocupação com a violência contra o Extra. Fato grave por entender que se trata de violação de acesso à informação”.
Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) destacou que “recolher o jornal não muda os fatos e constitui crime contra a liberdade de imprensa”. A entidade acrescentou que “a população de São Gonçalo tem o direito de conhecer seus candidatos” e disse que espera que as autoridades do Rio de Janeiro trabalhem para identificar os responsáveis pela ação.
A ANJ classificou o episódio como “atitude violenta e antidemocrática”. “A inconformidade diante da missão da imprensa e o recurso a ações típicas do crime organizado são incompatíveis com a convivência democrática, pois sonegam à sociedade o direito de fazer opções políticas informadas”, afirmou o vice-presidente da ANJ, Francisco Mesquita Neto.
Morte em carreata
O candidato à prefeitura de Itumbiara, Zé Gomes (PTB), foi duas vezes prefeito da cidade e tentava o terceiro mandato. Ele foi morto durante uma carreata na cidade nesta quarta-feira (28). Um atirador atingiu quatro pessoas e foi morto por seguranças do governo. O cabo da PM Vanilson João Pereira, de 36 anos, e o atirador, identificado como Gilberto Ferreira do Amaral, de 53 anos, funcionário da prefeitura, também morreram. Já o vice-governador de Goiás, José Eliton (PSDB) e o advogado Célio Rezende, ficaram feridos.
Conforme a assessoria de imprensa do Governo de Goiás, o atirador parou na frente do veículo onde Eliton e Zé Gomes estavam e efetuou vários disparos. Zé Gomes morreu no local. Eliton foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Modesto de Carvalho, em Itumbiara. Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea de Goiânia transportou o vice-governador e o advogado Célio Rezende para a capital, onde foram encaminhados para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Os dois permanecem internados em estado regular.
O delegado regional de Itumbiara, Ricardo Chueire, afirma que ainda não se sabe a motivação do crime. “Fizemos a perícia no local e no carro do atirador, mas ainda não há pistas do que pode ter motivado o crime”.