Notícias

Pesquisa mostra novo perfil empreendedor de jornalistas

A crise na imprensa mundial tem estimulado cada vez mais o surgimento de projetos independentes de jornalismo. No Brasil, a Agência Pública tem servido de modelo e inspiração para profissionais que ora não encontram vagas nas grandes redações, ora não se adequam ao jornalismo tradicional.

Observando essas mudanças do mercado, as pesquisadoras Ângela Ravazzolo e Karine Vieira, do curso de Jornalismo da ESPM-Sul , realizam um levantamento que aponta o novo perfil empreendedor dos jornalistas.

Para Ângela, existe um movimento crescente de projetos de jornalismo independente no Brasil. A aposta dela é que isso se tornará uma tendência cada vez maior diante da crise atual, embora ainda seja “preciso mensurar o quanto isso vai crescer e o quanto essas práticas vão se colocar em posição de rivalizar com a grande mídia”.

Karine compartilha dessa opinião e crê que essa tendência empreendedora vingará quando os jornalistas envolvidos nestas iniciativas encontrarem uma fórmula de manter esses projetos. “A questão do jornalismo independente é quem paga a conta. É a grande discussão não só no Brasil, mas em todo o mundo”, garante.

As pesquisadoras lembram que existem várias modelos capazes de manter essas iniciativas como o crowdfunding, as assinaturas e as bolsas de fundações nacionais e internacionais. No entanto, ressaltam que ainda é essencial que os envolvidos encontrem uma fórmula adequada para que esses projetos sejam saudáveis financeiramente e possam realmente se viabilizar por longo período.

Novo perfil

Embora a pesquisa tenha avaliado apenas iniciativas do Rio Grande do Sul, é possível verificar um padrão no perfil dos empreendedores. “Geralmente são jornalistas na faixa entre 27 e 35 anos de idade, que passaram por redações e que ou não encontram mais vagas ou querem fazer algo diferente do jornalismo tradicional”, reflete Karine Vieira.

Diante dessa realidade, muitos têm criados agências de conteúdo, cuja produção vai além das reportagens, abrindo espaço para trabalhos com redes sociais e branded content. “Esses jornalistas estão mais abertos às mudanças e estão tirando da cartola novas oportunidades de trabalhar com comunicação”, afirma Karine.

Apesar dessa vontade de busca pelo novo, Ângela Ravazzolo nota que esses profissionais têm dificuldades em gerir esses projetos. Primeiramente, porque as consultorias de novos negócios existentes no mercado não estão preparadas para apresentar soluções para negócios jornalísticos e, em segundo lugar, porque os próprios jornalistas têm pouca noção de como administrar suas iniciativas. “Muitos não tiveram uma formação de empreendedorismo e gestão de negócios e isso se torna um desafio para eles”, explica.

Em razão disso, esses jornalistas-empreendores estão aprendendo na raça a tocar suas empresas. “Vimos que cada novo projeto está aprendendo sozinho a colocar no papel o valor do trabalho jornalístico, porque não tinham como mensurar isso. Tem sido um constante aprendizado”, diz Ângela.

No entanto, as pesquisadores enxergam uma luz no túnel para resolver essa questão. Afinal, as mudanças das grades curriculares têm implementado disciplinas que ensinarão a nova geração de jornalistas a criar seus próprios planos de negócios e marketing, de forma que possam sair da academia com alguma noção de como gerir iniciativas próprias.

Para aqueles que não conseguiram aprender isso nos bancos das faculdades, as pesquisadoras recomendam cursos específicos de gestão de negócios, que podem ajudar os jornalistas que sonham com sua própria empresa.

*Informações de Vanessa Gonçalves para o Portal IMPRENSA

publicidade
publicidade
Notícias

Direito ao esquecimento não pode limitar a liberdade de expressão, diz Janot

Em um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou que o direito ao esquecimento não pode limitar a liberdade de expressão por censura ou exigência de autorização prévia. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Janot se manifestou contra o Recurso Extraordinário dos familiares de Aída Jacob Curi, estuprada e assassinada aos 18 anos, em julho de 1958, em Copacabana, Rio de Janeiro (RJ).

Para ele, o direito ainda não tem reconhecimento no âmbito civil e também não há direito subjetivo a indenização pela lembrança de acontecimentos antigos. O recurso foi movido contra a transmissão da TV Globo sobre a morte de Aída no programa “Linha Direta”. Os irmãos da vítima querem indenização por danos materiais e morais. Eles alegam que ao exibir imagens não autorizadas das circunstâncias da morte da irmã, a emissora ofendeu o chamado “direito ao esquecimento”, o que proibiria a veiculação de acontecimentos ocorridos há décadas, sem autorização prévia.

Janot ressaltou, porém, que a Constituição estabelece limites ao exercício das liberdades fundamentais, que norteiam o direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos cidadãos. “Não há respaldo constitucional para impedir ou restringir previamente a veiculação de programas de rádio e de televisão”, diz Janot.

O procurador-geral argumenta que “a atuação de órgãos no sentido de impedir ou de limitar programas radiofônicos ou televisivos antes da publicação caracterizaria censura prévia, expressamente vedada pela Constituição”. Ele afirma que, em alguns casos, o direito a esquecimento significa impedir o direito à memória e à verdade por vítimas de crime, inclusive de graves violações de direitos humanos perpetradas por agentes estatais.

“Somente a posteriori, ou seja, após divulgação do conteúdo produzido pela emissora, cabe verificar se, excedidos os limites das liberdades comunicativas, houve violação a direito fundamental e averiguar dano apto a ensejar indenização ou a direito de resposta, proporcional ao agravo”. Para Janot, é arriscado para a sociedade aplicar de forma excessivamente ampla a noção de direito a esquecimento. “Equivaleria à verdadeira supressão de registros históricos, informáticos e jornalísticos, e beneficiaria aquelas pessoas, mas prejudicaria os demais cidadãos, que se veriam privados do acesso à informação”, explicou.

*Informações do Portal IMPRENSA e O Estado de S.Paulo

publicidade
publicidade
Notícias

MAB sedia debate sobre políticas educacionais em Salvador

O Museu de Arte da Bahia (MAB) realiza a quinta edição do projeto “Discutindo o Brasil”, nesta quarta-feira (20), às 19h, com as presenças do Prof. João Carlos Salles, Reitor da UFBa e do Prof. Penildon Silva, Pró-Reitor de Ensino de Graduação da UFBA. O evento, que vai abordar o tema “As políticas educacionais”, é gratuito e aberto ao público. O ciclo “Discutindo o Brasil” tem promovido desde junho análises sobre o atual panorama político-social brasileiro, e, consequentemente, os efeitos sofridos pela população.

Já passaram pela pauta temas como a falta de representatividade das mulheres e dos negros, a importância e o papel da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a extinção da MCTI e as consequências para a comunidade acadêmica, e o SUS e a Saúde no Brasil.

O diretor do Museu, Pedro Arcanjo, defende que “este diálogo com a sociedade colabora para a construção reflexiva deste momento, através da discussão de importantes temas”. O MAB é vinculado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – Ipac, entidade da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).

Programação:

20/7 – As políticas educacionais
Convidados: Professor João Carlos Salles – Reitor da Ufba e Prof. Penildon
Silva, Pró-Reitor de Ensino de Graduação da Ufba

22/7 – Os programas sociais no Brasil
Convidados: Professor Clóvis Zimmermann, professor da FFCH/Ufba e pesquisador dos Programas Sociais do Governo, e a professora e escritora, especialista em Programas Sociais, Anete Ivo.

27/7 – A nova configuração do Ministério da Justiça e Cidadania
Convidados: Dr. Rui Patterson, advogado criminalista, Geraldo Reis, secretário de Justiça, Desenvolvimento Social e Desenvolvimento Humano / BA e Anhomona de Brito, superintendente de Apoio e Defesa dos Direitos Humanos.

29/7 – O direito dos trabalhadores está ameaçado? (CLT e INSS)
Convidada: Dra. Andrea Presas Rocha (TRT) Professora e Juíza de Direito

publicidade
publicidade
Notícias

Curso ensina a gerar resultados efetivos a partir do marketing digital

Estão abertas as inscrições para o curso “Inbound Marketing 101: Tudo que você precisa saber para começar a gerar resultados de verdade usando marketing digital”, que acontece nos dias 3 e 4 de setembro, em Salvador. O curso vai apresentar em detalhes cada uma das quatro etapas da metodologia Inbound – “Marketing de Atração” (atrair, converter, fechar e encantar), abordando desde aspectos introdutórios, como a montagem do Funil de Marketing, até pontos avançados, a exemplo da verificação da influência de cada Canal de Marketing na geração de negócios.

curso Inbound marketingOs módulos serão ministrados por profissionais certificados pelas principais plataformas de marketing digital (Google, HubSpot, RD Station e MailChimp): O comunicólogo Ian Castro, Chief-Sales Officer (CSO) com experiência em Marketing Digital e Otimização de Sites (SEO); e a analista de Inbound Marketing, Alessandra Carvalho, que atua na produção de conteúdo e mídias sociais. “O desenvolvimento tecnológico desenfreado coloca o mercado da comunicação em constante mudança. Novos ambientes de comunicação exigem novas formas de interagir com eles”, afirma Ian Castro.

Serviço:

Curso “Inbound Marketing 101: Tudo que você precisa saber para começar a gerar resultados de verdade usando marketing digital”

Data: 03 e 04 de Setembro, da 9h às 19h

Local: Hotel São Salvador, R. Dr. José Peroba, 244 – Stiep, Salvador – BA, 41770-235

Contato: (71) 3018-9075/ 9-9665-6073

publicidade
publicidade