ABI BAHIANA

Homenagem ao jornalista Walter Pinheiro marca reunião da ABI

Joseanne Guedes e Larissa Costa

O clima era de alegria e descontração na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), na manhã desta sexta-feira (17). A última reunião da Diretoria Executiva em 2021 foi marcada por uma homenagem ao jornalista Walter Pinheiro, que esteve à frente da instituição por nove anos. Seguindo a tradição de eternizar os ex-presidentes na galeria da sala de reuniões, hoje foi a vez de Walter Pinheiro ver seu retrato ao lado de figuras como Altamirando Requião, Ranulpho Oliveira, Jorge Calmon, Afonso Maciel Neto e Samuel Celestino. Após a solenidade, houve uma confraternização entre diretores e funcionários da ABI, e uma ação solidária ao Grupo de Apoio da Criança com Câncer – Bahia (GACC-BA).

O jornalista Ernesto Marques, presidente da ABI, falou da importância de Walter para a sua formação e estilo de liderança. Sucessor de Pinheiro na presidência, ele disse desejar que o atual presidente da Assembleia Geral da ABI possa continuar por muito mais tempo em atividade. “No futuro, quando for a minha vez de ser um retrato ali na galeria, eu vou estar ao lado dele. Isso fará com que eu guarde sempre boas recordações e sobretudo muitas lições desse período que a gente convive aqui na diretoria”, pontua Marques, para quem Walter Pinheiro é uma “unanimidade” por sua inteligência e caráter. 

Natural de Salvador, Walter Pinheiro diplomou-se em Ciências Contábeis e  Economia pela UCSal, em 1968, dedicando-se à carreira bancária de 1961 até 1974. Presidiu o Sindicato das Indústrias de Bebidas da Bahia e foi diretor-financeiro da Fieba em 1972/3. Ingressou no jornalismo em 1978, assumindo a direção da Tribuna da Bahia. Tornou-se conselheiro da ABI em 1986. Atuou como presidente da instituição de 13 de junho de 2011 até 10 de setembro de 2020, quando foi eleito para a Assembleia Geral da ABI. Casado com Gel Pinheiro, tem dois filhos: a médica Mariângela Guimarães e o engenheiro Walter Pinheiro Filho. É membro da Academia Rotária de Letras. 

“Jamais declinou de seus valores morais, éticos, profissionais e familiares. O seu trabalho aqui na presidência foi irretocável, impecável, e Ernesto Marques, muito inteligente, assimilou a sua postura”, avalia o diretor do Departamento Social, Nelson José de Carvalho. Admirador e amigo de Walter Pinheiro, coube a ele o discurso sobre a trajetória do confrade. Carvalho destacou a relação de Walter com sua esposa, Gel Pinheiro, que lhe foi amiga e o apoiou em todos os anos dedicados à ABI.

Foto: Joseanne Guedes

“Tudo que Walter faz tem brilho. Ele é uma pessoa obstinada, muito responsável, humano, eu sempre o apoiei em tudo. Walter é uma pessoa ímpar, iluminada. Um bom pai, esposo, foi um bom filho. Ele sempre brilha seja pela inteligência ou pelo ser humano que ele é, pela intelectualidade”, salienta Gel Pinheiro. “Eu fico feliz com essa homenagem, porque é mais uma etapa que ele vence”, celebra. 

Emocionado, Walter agradeceu os testemunhos dos colegas e amigos. “As emoções são grandes, são palavras generosas”. Parafraseando o poeta Douglas Bento, o ex-presidente afirmou que retratos revelam sentimentos. “Essa foto tem um significado fortíssimo para mim. Ela não representa apenas os nove anos da presidência, mas uma vida de 35 anos na ABI. Ali é o retrato da minha vida”, ressalta. 

Walter Pinheiro recordou a sua iniciação na ABI por intermédio de Jairo Simões, para assumir a área financeira, e sua trajetória até a presidência da entidade. “A minha primeira preocupação era cumprir a missão. Ser presidente da ABI é algo muito importante, e já com um ano e pouco há de entender o presidente Ernesto o que isso significa. Pelo clamor da sociedade, pela crença da sociedade e acima de tudo pelo respeito que essa instituição merece diante da nossa comunidade. Então quem a representa diretamente tem esse peso nos ombros”, avalia. 

Em seu discurso de agradecimento, Walter destacou a contribuição dos demais diretores e elogiou a parceria que, segundo ele, possibilitou uma transição harmoniosa e coerente. “Ernesto me acompanhou na vice-presidência desde o primeiro momento, sempre evitando divisão. No momento da transmissão, ele correspondeu plenamente”, lembrou.

Além de diretores da ABI, como o 1º vice-presidente Luís Guilherme, Jorge Ramos, Luiz Hermano Abbehusen, Carmelito Almeida, Pedro Daltro, Raimundo Marinho, Sara Barnuevo, Suely Temporal, Amália Casal, Simone Ribeiro, Valter Lessa, Valter Xéu, Nelson Cadena, Simone Ribeiro, Helô Sampaio, prestigiaram a solenidade Cybele Amado, diretora-geral do Instituto Anísio Teixeira, profissionais da imprensa e membros do Poder Judiciário.

Ação solidária

Há quatro anos a ABI trocou a tradicional brincadeira do amigo secreto por uma ação solidária junto a instituições assistenciais da capital baiana. Como em 2020, o grupo assistido deste ano foi o GACC-BA, grupo de apoio que oferta ajuda médica, financeira e psicossocial para crianças e adolescentes vítimas de câncer. A arrecadação de cestas básicas foi realizada junto ao quadro da Diretoria Executiva e associados da entidade. 

Foto: Joseanne Guedes

Roberto Sá Menezes, presidente do GACC, agradeceu a ABI pela solidariedade. “Mais um ano que a ABI tem essa iniciativa de arrecadar junto a seus associados cestas básicas para nossas crianças. É um agradecimento muito especial para a ABI, por estar pensando no nosso trabalho, pela preocupação com as crianças que são assistidas lá. São exemplos que devem ser repetidos, de demonstração de apreço com a vida humana”, frisou o filantropo.

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Notícias

Programas de proteção oferecem de suporte jurídico à defesa da vida de jornalistas

Ocupando a posição 111 do Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa, elaborado pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o Brasil não apresenta um cenário animador para os profissionais de imprensa. Entre ataques, físicos e virtuais, agressões verbais, descredibilização e assédio, jornalistas e comunicadores sentem o cerceamento da liberdade de expressão. Quando um país passa a se tornar palco de ataques reiterados à imprensa, cresce a importância dos programas de defesa a essa classe. 

“A simples necessidade ou cogitação de um programa específico é um sintoma suficientemente grave de que a sociedade brasileira está seriamente doente”, considera o jornalista e radialista Ernesto Marques, presidente da ABI. Assim como outras entidades, a ABI atua através da publicização de casos de violação dos direitos humanos e da liberdade de imprensa e do suporte jurídico. A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) possui o próprio programa de proteção em casos de ameaça à vida, que disponibiliza recursos para o deslocamento de profissionais sob ameaça. 

Mas, para Ernesto Marques, ainda é necessário defender o jornalismo como atividade essencial para a democracia. “Não há o que relativizar: exatamente numa crise da democracia como a conhecemos nos dias de hoje, o livre exercício do jornalismo é condição essencial para superar qualquer crise. A informação é tão essencial quanto o ar que respiramos”, completa.

Outra entidade que passou a oferecer assistência, no âmbito jurídico, para jornalistas foi a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Atenta ao crescimento do uso dos processos judiciais contra jornalistas e veículos como forma de silenciamento da imprensa, a Abraji fundou, em abril, o Programa de Proteção Legal para Jornalistas. O programa conta com a parceria do Instituto Tornavoz e com financiamento da organização internacional Media Defence. O jornalista que estiver sendo alvo de processos como forma de silenciamento ou que esteja sendo perseguido e queira denunciar pode entrar em contato com a Associação para ver se o seu caso se encaixa nos critérios do programa. 

O primeiro caso atendido pelo programa foi o do jornalista Alexandre Aprá, anunciado em julho. Segundo o jornalista, ele sofreu mais de vinte processos partindo de pessoas do grupo político do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM). O caso financiado pela Abraji é referente ao processo movido pelo secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho Júnior, que pede uma indenização de 14 salários mínimos alegando ter sofrido ofensa à honra por conta de uma série de reportagens publicada no blog de Aprá, o ”Isso É Notícia”. As reportagens publicizaram a compra de jatos de luxo feita pelo governo estadual. 

“Infelizmente aqui o judiciário é muito atrelado ao governo, o Ministério Público é omisso em relação ao governo do estado, o judiciário é leniente em relação ao governo do estado e você [acaba] enfrentando o governo do estado e por consequência o Ministério Público e Justiça. Então você sofre um pouco os efeitos dessa briga que às vezes acaba te desgastando”, narra Alexandre Aprá. Entre os efeitos dessa disputa jurídica, também estão os que afetaram as finanças do profissional. De acordo com o jornalista, o blog perdeu anunciantes por conta da pressão do governo, o que levou a um enxugamento da equipe por trás do blog. 

Até o momento, o caso de Alexandre Aprá e o da jornalista Tania Pacheco, do blog Combate Racismo Ambiental, foram os primeiros a serem atendidos pela Abraji, e outros três receberam aconselhamento. Através do programa, os jornalistas tiveram o acesso facilitado a advogados, seja por indicação ou um de sua própria preferência. Há também o acompanhamento das peças de defesa dos profissionais. 

Segundo Cristina Zahar, secretária executiva da Abraji, esses processos possuem um certo modus operandi em comum. “Dos casos que já atendemos vemos que os processos, para além de tentarem censurar algum conteúdo publicado, tem o intuito de silenciar o jornalista ou comunicador e obstruir a realização de seu trabalho, distorcendo a narrativa dos fatos e invertendo as posições, se colocando como vítima e os comunicadores como supostos agressores”.

Além dos processos indenizatórios, há ainda os pedidos de retirada de conteúdo do ar mapeados pela Abraji através do projeto Crtl-x. É nesse contexto que surge o programa, mas, como destaca Zahar, o assédio judicial a jornalistas não está restrito ao Brasil. Ela recorda o termo SLAPPs, que é a sigla em inglês para ação judicial estratégica contra a participação pública, usada principalmente em contextos autoritários. “Vemos diversos agressores se mobilizarem de forma organizada a moverem ações judiciais contra a imprensa como forma de intimidação, a provisão judicial, ou seja, a concessão do seu pedido não é o objetivo principal, mas constranger e intimidar o trabalho da imprensa”, afirma. 

Políticas públicas de proteção

Na esfera governamental, os programas de proteção atuam em casos mais extremos. São três: o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH), o Programa de Proteção a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas (Provita) e o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). “No primeiro, a gente expõe a luta das pessoas e dá visibilidade a elas; nos dois outros, escondemos as pessoas”, recorda o superintendente da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Jones Carvalho.

Em 2018 jornalistas e comunicadores foram incluídos no Programa de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos, Comunicadores Sociais e Ambientalistas (PPDDH), do  Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A inclusão foi feita após a demanda de várias organizações e entidades, como a Fenaj. Segundo o Ministério, uma das motivações que levaram à inclusão da categoria foi a baixa demanda mesmo diante da quantidade de casos de ameaças noticiados. 

De fato, segundo dados do Ministério, em todo o país há cerca de 650 pessoas no programa, e, entre esses, há apenas sete jornalistas protegidos. Em sua maior parte, as vidas sob proteção do PPDDH são os militantes pelo direito à terra e território. “Muitos (jornalistas) são ameaçados, uns acham que é normal, que faz parte, vão para o enfrentamento e não procuram retaguarda”, afirma Jones Carvalho.

Para o coordenador-geral de Proteção à Testemunha e aos Defensores de Direitos Humanos, Douglas Sampaio, pode haver também uma certa desconfiança dos comunicadores em relação ao anonimato dos dados das pessoas defendidas. No caso dos programas de proteção a testemunha e direitos humanos, Sampaio reitera que há total sigilo das informações. “O que a gente tem feito no âmbito da coordenação é juntamente com os estados que possuem o programa de proteção e com as associações da entidade civil, apresentar o programa para os comunicadores, o funcionamento, como ele é executado”, relata.  

O apoio do programa pode ser procurado pela própria secretaria, no Ministério Público, na Defensoria Pública do Estado ou nas Delegacias. Mas há alguns critérios para receber a ajuda do PPDDH. Pode buscar apoio do programa qualquer profissional que esteja sob ameaça em razão de sua atuação como um defensor dos direitos humanos e que não tenha conseguido ajuda pelos meios tradicionais do Estado. Mas o comunicador precisa representar um coletivo e ter reconhecimento de outras instituições que também atuem na defesa dos direitos humanos. É necessário também que o risco sofrido seja em razão da atuação da pessoa como um defensor dos direitos humanos.

Douglas Sampaio ressalta que o PPPDH atende defensores que atuam com qualquer área da comunicação, seja radialistas, redatores, apresentadores ou youtubers. A partir do atendimento, a equipe técnica irá se mobilizar para buscar a aproximação desse defensor com parlamentares, vereadores e membros do Ministério Público que dialoguem com a linha de defesa daquela pessoa. “Esse é um trabalho de contínuo aprimoramento que a gente tem feito de forma que nosso público alvo que esteja incluído no programa de proteção ele tenha de fato uma visibilidade articulada por meio da equipe técnica”, coloca. 

As medidas protetivas a serem ofertadas pelo PPDDH visam ainda o acompanhamento, monitoramento e acolhimento dos defensores  que se encontrem sob ameaça. Isso inclui visitas no local de atuação do defensor, ações de visibilidade para o trabalho do defensor e articulação entre os poderes estatal, municipal ou federal e entidades ou órgãos para promover ações que visem superar a ameaça aos defensores dos direitos humanos. “Os programas dão assistência psicológica e acompanhamento jurídico também. Já passei por perseguição na ditadura, 24h, é um processo de tensão que às vezes as pessoas não se dão conta”, completa o superintendente Jones Carvalho. 

O PPDDH é executado por meio de convênio na Bahia, Ceará, Pernambuco, Pará, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

*Larissa Costa, estudante de Jornalismo, estagiária da ABI.
Sob supervisão de Simone Ribeiro

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ABI BAHIANA

ABI repudia agressão às equipes das TVs Bahia e Aratu durante visita de Bolsonaro

NOTA DE PESAR E DE REPÚDIO

Diante da lastimável estatística de pelo menos uma atitude hostil a cada visita do presidente Jair Bolsonaro à Bahia e, considerando terem sido mulheres a jornalista agredida verbalmente pelo mandatário maior da República na visita anterior, e também a repórter contida por um segurança da Presidência com um “mata-leão”, a Associação Bahiana de Imprensa vem a público expressar, em primeiro, o seu profundo pesar por ser necessário dirigir uma nota de repúdio a um escolhido pelo povo brasileiro para ocupar a Presidência da República.

O constrangimento se faz necessário e inevitável diante de mais uma prova inequívoca do perigo resultante de um padrão de conduta que serve de exemplo para expressivo contingente de seguidores. Padrão de conduta que não tem amparo no decoro que se espera de qualquer pessoa que venha a ocupar a Presidência da República.

Atos e palavras francamente hostis à imprensa enquanto instituição, suas empresas e profissionais; atos e palavras explicitamente violentos e sugestivos de violência física contra jornalistas, especialmente contra mulheres jornalistas, recentes e pretéritos, não nos deixam alternativa. Um país morre junto com a sua democracia se fatos como os de Itamarajú passam a acompanhar a agenda oficial do presidente em nossa terra ou numa missão internacional, como recentemente, em Roma.

Se nem mesmo a investidura da Faixa Presidencial e o juramento de posse bastaram para impor um mínimo de decoro à conduta pessoal do Sr. Jair Messias Bolsonaro, não serão capazes de fazê-lo as mais veementes notas de repúdio. É o limite institucional de entidades como a Associação Bahiana de Imprensa. Há, contudo, nos pilares da democracia brasileira, agentes públicos com prerrogativas e poderes para agir – independente de provocação ou denúncia.

Se o “mata-leão” não gravado foi reconhecido oficialmente e objeto de protocolar pedido de desculpas, ganharam o mundo as imagens das agressões de um apoiador do presidente contra equipes de reportagem. Se não for imediatamente identificado e indiciado em inquérito policial, o guarda da esquina de Itamarajú pode animar outros.

A reiteração do discurso violento contra a imprensa e/ou qualquer tentativa de justificação desse discurso precisa ser contida enérgica e efetivamente desde já. Os números de estudos confiáveis já publicados sugerem uma crescente que, não sendo revertida, tem potencial para produzir tragédias. A inércia de hoje será a cumplicidade pelo que vier a ocorrer amanhã.

A Associação Bahiana de Imprensa repudia toda e qualquer expressão de violência, especialmente se o objetivo for intimidar a atividade jornalística. A ABI se solidariza com os quatro colegas agredidos em Itamarajú, bem como com seus colegas de redação e respectivas emissoras e conclama profissionais e empresas jornalísticas a refletirem sobre medidas práticas para proteção coletiva durante a cobertura do momento eleitoral e posse dos eleitos.

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Blog das vidas

Jornalismo baiano perde Cesar Barrocas

Faleceu na última sexta-feira (10) o jornalista baiano Cesar Barrocas, lembrado principalmente pela sua atuação como assessor de comunicação da Secretaria de Saúde do município de Salvador durante os governos Antônio Imbassahy e João Henrique. Formado pela Faculdade de Comunicação da UFBA, egresso da turma de 1987, Barrocas também foi repórter do jornal Tribuna da Bahia e também teve passagem pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado. De acordo com reportagem do jornal Correio, ele lutava há 11 anos contra um câncer de tireoide. Ele deixa esposa e um filho. O velório e cremação ocorreu no sábado (11) no Cemitério Jardim Bosque da Paz.

Nas redes sociais, amigos homenagearam Barrocas. “Um grande profissional, um colega atento que me ajudou e ensinou muito quando vim pra Bahia”, afirmou o apresentador Jhonatã Gabriel. Compartilhando uma foto com Barrocas rodeado de um grande grupo de colegas, Jorginho Ramos escreveu: “Despedidas são sempre tristes, mas… lembrar da última cena que vivenciamos com amigos leais e sinceros é algo que os mantém eternos”. Outra lembrança de reuniões de amigos veio de Bene Simões. “Nos conhecemos em meados da década dos anos 1980 na redação da Tribuna da Bahia. Desde então ele foi uma pessoa presente na minha vida e da família e, creio, sempre será, mesmo em outro plano”, lembrou. “Cesinha Barrocas, um amigo desde o cursinho pré-vestibular, da residência de Conquista até o Curso de Comunicação”, recordou Karde Mourão.  Emitiram nota de pesar a Faculdade de Comunicação e o Sindicato de Jornalistas da Bahia, o Sinjorba.

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