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Panama Papers mostra que colaboração é o futuro do jornalismo investigativo, diz ICIJ

Uma dupla de jornalistas alemães tinha em mãos cerca de 11,5 milhões de documentos e recorreram ao Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) para dar visibilidade mundial aos papéis. O órgão disponibilizou ferramentas para impulsionar a investigação e fazê-la chegar à sua rede de sócios. Mais de quatrocentos profissionais ao redor do mundo ajudaram a tornar público o escândalo dos “Panama Papers”, considerado o maior vazamento da história da imprensa. Para o Consórcio, o futuro do jornalismo investigativo é a colaboração.

Segundo o coordenador do ICIJ, Will FitzGibbon, hoje “há um maior entendimento de jornalistas de todo mundo que você pode ter uma notícia exclusiva, mas que ela pode se tornar mais valiosa e global se houver colaboração”. A subdiretora do órgão, Marina Walker, ressalta que os comunicadores estavam atrasados utilizando o modelo de “lobo solitário” e que o caso mostrou o potencial e o poder da colaboração. “É crucial que o jornalismo crie sua própria tecnologia para compartilhar dados. Esse é um modelo eficiente utilizado por agências de segurança, pesquisadores, economistas e, inclusive, organizações criminosas”.

Os Panama Papers expuseram um sistema que utilizava offshores para sonegar impostos, criado pelo escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca. Mais de 140 chefes de Estado e políticos foram expostos no escândalo, dezenas de investigações foram abertas e reformas legais foram iniciadas para impedir a ocultação de fortunas.

Fonte: Portal IMPRENSA

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Liberdade de imprensa está em seu nível mais baixo em 12 anos

A liberdade de imprensa diminuiu em todo o mundo em 2015, afetada pela violência contra jornalistas no Oriente Médio, a intimidação no México e as restrições à liberdade de expressão em Hong Kong, advertiu a organização não-governamental Freedom House. O estudo anual do grupo pró-democracia salienta que a liberdade de imprensa no mundo caiu para seu nível mais baixo em 12 anos.

O relatório dispara o alarme sobre o assédio, a intimidação e os ataques contra a imprensa no México. De acordo com uma recente avaliação de outra ONG, a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), 92 jornalistas foram mortos e 17 estão desaparecidos no México desde 2000.

A Freedom House também expressa preocupação com Hong Kong, onde o desaparecimento em 2015 de cinco pessoas ligadas a uma editora local de livros críticos ao governo chinês “aumentou os temores de que Pequim está descumprindo o seu acordo de ‘um país dois sistemas'”. A investigação realizada em 199 países e territórios conclui que a percentagem da população mundial que vive em áreas onde vigora a liberdade de imprensa diminuiu 13%.

De acordo com a ONG, grande parte do problema é o “crescente partidarismo e a polarização” de opiniões e a intimidação e ataques contra jornalistas. “Estes problemas são mais agudos no Oriente Médio, onde governos e milícias pressionam jornalistas e meios de comunicação para que tomem partido, criando um clima de ‘ou está conosco, ou está contra nós’, demonizando quem se nega a ser manipulado”, destaca o informe.

Por outro lado, a China “é um dos locais mais restritivos do mundo para a prática do jornalismo” e a situação piorou em 2015, com o aumento da censura para bloquear informações sobre determinados temas, como o sistema financeiro e a poluição ambiental. No outro extremo, no topo da lista dos países que mais respeitam a liberdade de imprensa estão Noruega, Bélgica, Finlândia, Holanda e Suécia.

*Informações da AFP (via Zero Hora)

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ABI BAHIANA Notícias

Dia do Jornalista: 10 obras cinematográficas que retratam o cotidiano da profissão

A busca pelo furo, a batalha pela melhor notícia, um árduo trabalho pela informação. A cobertura dos fatos não é apenas dar a notícia, mas analisá-la, discuti-la, debatê-la. Neste 7 de abril, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI), entidade que congrega profissionais vinculados à atividade jornalística de todo o estado, parabeniza os jornalistas que cumprem sua missão com dignidade, ética e respeito. São esses trabalhadores que dão olhos, ouvidos e voz à sociedade, que correm atrás da história e não desistem de perseguir a verdade, desvendando casos que impactam o mundo.

Em homenagem a esse profissional que desempenha papel tão fundamental, a ABI lista 10 filmes e um documentário que retratam o cotidiano do jornalismo, ofício frequentemente narrado pelo cinema — seja como forma de poder, como em “Cidadão Kane”; manipulação, como em “Rede de Intrigas”; ou da forma prática, como em “Todos os Homens do Presidente“, que trata do escândalo “Watergate”, ocorrido em Washington, em 1972.

Top 10

  1. Todos Os Homens do Presidente
  2. O Mensageiro
  3. Cidadão Kane
  4. O Jornal
  5. Boa Noite, Boa Sorte
  6. A Primeira Página
  7. Spotlight – Segredos Revelados
  8. Rede de Intrigas
  9. O Diabo Veste Prada
  10. Primeira Página: Por Dentro do New York Times (assista abaixo). Com acesso irrestrito à redação do New York Times, o filme discute o papel e os rumos do jornalismo.

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Facom debate a intervenção da imprensa na política brasileira

O desenvolvimento dos meios de comunicação modificou, ao longo do século XX, todo o ambiente político e transformou as relações dos cidadãos com as questões públicas. Para discutir os impactos desse processo nos recentes acontecimentos políticos do país, o auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA) vai sediar o debate “Intervenção da Imprensa na Política Brasileira”, às 9h desta quarta-feira (6). Como convidado, a Facom traz o jornalista e escritor Emiliano José, que atuou como docente da instituição por 25 anos.

SERVIÇO

O quê: Debate sobre Intervenção da Imprensa na Política Brasileira, com Emiliano José

Quando: 06 de abril, às 9h

Onde: Auditório da FACOM (Campus Universitário de Ondina – Rua Barão de Geremoabo, s/n)

Quanto: Entrada franca

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