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Jornalista Emiliano José lança biografia de Waldir Pires

Depois de quase seis anos de pesquisa e entrevistas, o jornalista e escritor Emiliano José lança um novo livro, nesta quinta-feira (14), às 17h, Palácio Rio Branco (Centro). A obra “Waldir Pires, Biografia – 1º volume” retrata desde o nascimento do político baiano, em 1926, até seu retorno à Bahia vindo do Rio de Janeiro, em 1978, com o fim da vigência do Ato Institucional nº 5. “Escrevo sobre a longa experiência de um político de impressionante coerência democrática”, destaca Emiliano.

Na manhã de hoje (13), a diretoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) aprovou uma moção de congratulação a Emiliano José, pelo trabalho que conta a história de um dos políticos mais influentes do Brasil. Emiliano agradeceu aos diretores e, em entrevista à ABI, disse que se “sente muito honrado com o gesto de reconhecimento”. O jornalista adiantou que o segundo volume da biografia já foi enviado para edição.

Volume 1 – Nessa primeira parte, a linha do tempo é iniciada em Acajutiba, segue por Amargosa, Nazaré das Farinhas, Colégio Central e Faculdade de Direito, na turma de 1949. O livro traz conta a história de Waldir Pires (91) como secretário do governo Régis Pacheco, aos 24 anos de idade; deputado estadual em 1954, federal em 1958; candidato ao governo da Bahia em 1962; professor da UnB; Consultor geral do governo Goulart; além da época do golpe de 1964, a fuga, o exílio e o retorno ao Rio em 1970, em plena ditadura Médici.

Já o segundo volume, que vai de 1979 aos dias atuais, descreve a caminhada de Waldir Pires na resistência democrática, a ousadia da candidatura ao Senado em 1982, ao lado de Roberto Santos, candidato ao governo da Bahia com Rômulo Almeida, como vice. Retrata a paciente construção do PMDB, a campanha das Diretas Já, Tancredo Neves, a vitória eleitoral em 1986, a polêmica renúncia. Descreve a eleição a deputado federal em 1990, pelo PDT, a fraude na apuração da disputa ao Senado em 1994, a saída do PSDB que caminhou para a direita, a filiação ao PT e sua reeleição a deputado federal. Será ministro da Previdência com Sarney, titular da Controladoria Geral da União e ministro da Defesa com Lula. A história política de Waldir Pires termina com seu mandato de vereador, em 2016.

*Com informações do site Bahia Já.

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Jornais se unem e criam “Rede Nordeste” para produzir conteúdo

Os veículos Correio da BahiaJornal do Commercio (Pernambuco) e O Povo (Ceará) criaram a Rede Nordeste e vão começar a compartilhar conteúdo tanto na versão online quanto na impressa dos jornais. Nos sites dos três jornais haverá links para o conteúdo dos outros dois parceiros e no impresso terá indicação da origem do conteúdo publicado.

“A ideia é de compartilhar, principalmente, conteúdos exclusivos de cada uma das redações. Cada uma delas produz muito conteúdo interessante. E não é só matéria. Vale também para foto, vídeo e infografia”, comentou Roberto Gazzi, diretor de jornalismo e mídias digitais do Correio, na versão online do veículo.

Para Arlen Medina Néri, diretor do O Povo, a parceria vai potencializar a cobertura de assuntos relacionados à economia, política, esportes, cultura, tecnologia, meio ambiente que impactam diretamente nos estados do Ceará, Bahia e Pernambuco. “Juntos, somos o maior ‘hub’ de informações jornalísticas do Nordeste brasileiro. A Rede, sendo uma parceria na convergência de dados entre empresas de comunicação, é uma tendência no jornalismo. Na essência, somos uma aliança pelo jornalismo de qualidade”, disse.

Laurindo Ferreira, diretor do Jornal do Commercio, destacou a importância da parceria para o combate às fake news. “Este é um projeto onde compartilham seus conteúdos três marcas importantes do jornalismo nordestino. Marcas de credibilidade e relevância no Nordeste e no Brasil. É um projeto inovador e de força jornalística em tempos de fake news. Para esse grupo, a melhor vacina contra notícia falsa é jornalismo de credibilidade”.

Fonte: Portal IMPRENSA

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Moscou exige que Ucrânia libere jornalista russo e retire acusações

O Departamento de Informações e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou comunicado, no domingo (3), exigindo que a Ucrânia libere imediatamente o jornalista russo e chefe do portal RIA Novosti Ucrânia Kirill Vyshinsky, além de retirar todas as acusações levantadas contra ele. As informações são da agência de notícias russa Sputnik.

Vyshinsky, que tem cidadania russa e ucraniana, chegou a pedir ao presidente Vladimir Putin para tomar todas as medidas necessárias para a sua libertação. Na ocasião, ele expressou a sua vontade de abdicar da cidadania ucraniana, o que será comunicado ao presidente da Ucrânia, Pyotr Porshenko, nesta segunda-feira (4).

A chancelaria russa também apelou aos serviços de informação de vários países para que tomem medidas contra as tentativas do Serviço de Segurança da Ucrânia de recrutar jornalistas, depois do caso da jornalista da RIA Novosti Irina Vysokovich.

Vyshinsky foi detido em Kiev, em 15 de maio, acusado de apoiar as autoproclamadas República Popular de Donetsk (RPD) e República Popular de Lugansk (RPL). O jornalista pode ser condenado a 15 anos de prisão. Dois dias após a detenção, o tribunal ucraniano de Kherson decretou a prisão preventiva do jornalista por 60 dias.

Vladimir Putin qualificou a prisão de Vyshinsky de algo sem precedentes, tendo Moscou enviado uma nota de protesto a Kiev exigindo o fim da violência contra jornalistas. A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e o Conselho da Europa também expressaram preocupação pela detenção do jornalista russo.

Tensão 

Um dos episódios mais estranhos no confronto entre a Rússia e a Ucrânia chocou a imprensa mundial na semana passada, quando a Ucrânia anunciou que o jornalista russo Arkady Babchenko tinha sido assassinado a tiros na escada do prédio onde morava, em Kiev. Seguiu-se uma onda de protestos e tensão diplomática, já que Babchenko era um crítico de Vladimir Putin e se mudara de Moscou para fugir da perseguição política em seu país. Menos de 24 horas depois, contudo, o jornalista “morto” convocou numa entrevista coletiva para explicar que seu homicídio fora forjado, para… denunciar um suposto plano do governo russo para assassiná-lo. “Eu enterrei muitos amigos e colegas muitas vezes e conheço o sentimento doentio”, disse ele, a título de explicação. “Sinto muito que você tenha experimentado isso. Mas não havia outro jeito”, disse Babchenko.

Relacionada: Jornalista russo crítico de Putin teve morte forjada

Gritsak disse que a falsa morte de Babchenko, que enganou seus amigos mais próximos e familiares, bem como a mídia internacional e os líderes mundiais, permitiu que agentes ucranianos frustrassem uma trama genuína para tirar a vida do jornalista.

A “morte” do mais famoso correspondente de guerra da Rússia parecia se encaixar em um padrão de assassinatos em Kiev. As mortes não resolvidas incluem a de Pavel Sheremet, um proeminente jornalista liberal de origem bielorrussa que foi explodido em seu carro em 2016. O atirador na escada e os tiros nas costas também lembraram a morte de dois outros importantes críticos do Kremlin – Anna Politkovskaya e Boris Nemtsov, que foram assassinados em Moscou em 2006 e 2015.

Mas o movimento também atraiu críticas de jornalistas e grupos de liberdade de imprensa que disseram que solaparam a fé em reportagens e jogaram nas mãos de governos que rejeitam cobertura indesejada como notícias falsas. O governo russo, que havia condenado o assassinato de Babchenko e negado acusações de envolvimento, acusou rapidamente a fraude como “propaganda”.

*Informações do Portal IMPRENSA, O Globo e Telegraph.

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Equipe do Correio é agredida por agentes da Transalvador e Sinjorba cobra apuração

Equipe do jornal Correio escalada para cobrir o jogo entre Vitória e Corinthians nesta quarta-feira (25), no Barradão, foi agredida por agentes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), na tentativa de acessar o estádio. O Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia) divulgou nota para cobrar a apuração da violência contra o repórter fotográfico Betto Júnior e o motorista Gabriel Cerqueira, e se colocar à disposição dos profissionais.

Segundo o Correio, a equipe estava identificada e com autorização para entrar no estacionamento do estádio. Contudo, o agente de trânsito alegou que eles não poderiam passar, já que estavam a bordo de um veículo descaracterizado. “Eles falaram que não poderíamos entrar. Mostramos nossa identificação e argumentei que retiramos a logomarca por causa de um incidente no BAVI passado, onde nosso carro foi quebrado. A retirada foi por medida de precaução, para garantir a segurança da equipe”, explicou o fotógrafo, em entrevista ao Jornal da Manhã, nesta quinta-feira (26). Betto Júnior conta que o agente se dirigiu até uma barreira policial e foi orientado a resolver ele mesmo, pois se tratava do seu trabalho.

“Um segundo agente chegou, bastante alterado, ameaçando multar e rebocar o carro”. A partir daí, segundo Betto Junior, uma discussão foi iniciada e um dos agentes passou a filmar. Betto fotografou a ação e foi agredido pelo agente. Houve luta corporal, o fotógrafo caiu e bateu a cabeça em uma barra de ferro após levar um soco. Atendido ainda no Estádio Manoel Barradas, Betto Júnior levou cinco pontos em um ferimento, foi constatada uma fratura no nariz e tem suspeita de deslocamento do maxilar. Já Gabriel levou um soco no rosto. Ainda no Barradão, eles registraram queixa na Delegacia Especial de Área do estádio, vinculada à 10ª Delegacia Territorial de Pau da Lima.

Fabrizzio Muller, superintendente da Transalvador, declarou ao Jornal da Manhã, que o órgão “repudia qualquer tipo de violência”. Segundo ele, foi instaurada uma sindicância para apurar os fatos. “Já sabemos quais agentes estão envolvidos. Se for comprovada a denúncia, tomaremos as medidas previstas na legislação, que variam de suspensão até a demissão”.

Entidades reagem

O presidente da Arfoc-Brasil, Luiz Hermano, e o presidente da Arfoc-Bahia, Roque Leônidas, soltaram nota conjunta na tarde desta quinta-feira (26), na qual também repudiam a agressão. A nota destaca o artigo 129 do Código Penal, que prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos para o crime de agressão. “Agressões a profissionais de imprensa estão se tornando comuns, principalmente cometidos por agentes públicos em todo Brasil. Essa é uma discussão que vêm sendo levantada pelas entidades que representam os profissionais de imprensa”, diz o documento. As entidades aproveitaram para convocar as categorias a participarem da mesa-redonda “Esquerda x Direita e a sua convergência”, evento que será promovido pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI) no dia 3 de maio (Dia Mundial da Liberdade de Imprensa).

“É com grito de revolta que a Arfoc- Brasil e Arfoc- Bahia pedem um posicionamento do Prefeito ACM Neto e da Superintendência da Transalvador. Agente de trânsito não tem autonomia para tratar com violência – antes de ser um profissional a serviço da informação – um cidadão”, conclui a nota das Arfoc baiana e nacional.

Também por meio de nota, o Sinjorba disse que as “agressões contra jornalistas no exercício de suas funções são frequentes, principalmente as praticadas por agentes públicos, habituados a agir desta forma contra a população em geral”.

Confira a nota do Sinjorba:

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) vem a público protestar contra a agressão sofrida pelo repórter fotográfico do Jornal Correio Beto Júnior praticada por agentes de trânsito da Transalvador na noite de hoje (25/04), mas proximidades do estádio do Barradão. A vítima sofreu um corte na cabeça e teve o equipamento quebrado pelos agressores. O profissional registrou queixa na delegacia situada no estádio, onde também recebeu atendimento médico. 

As agressões contra jornalistas no exercício de suas funções são frequentes, principalmente as praticadas por agentes públicos, habituados a agir desta forma contra a população em geral. E embora a Transalvador tenha divulgado nota informando ter conhecimento do fato e que este vai ser apurado, solicitamos transparência na divulgação do resultado da apuração, assim.como dos nomes dos responsáveis pela agressão. O Sindicato vai acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. 

O Sinjorba se solidariza com o colega Beto Júnior e se coloca a sua disposição para acampamento das investigações pela Polícia Civil. 

Salvador, 25/04/2018. 

Marjorie da Silva Moura

Presidente do Sinjorba

 

*Informações do Bahia.ba e do Jornal da Manhã

_Atualizada às 14h30, 26/04/18

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