ABI BAHIANA

ABI entrega Medalha Ranulpho Oliveira a Gervásio Baptista em Brasília

Por Valber Carvalho*

Foto: Luiz Hermano Abbehusen

Numa cerimônia marcada pelo carinho, reverência e muita emoção, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) entregou no último sábado, 22/09/2018, ao lendário fotojornalista baiano Gervásio Baptista, 95 anos, a Medalha Ranulpho Oliveira, a mais alta homenagem prestada pela ABl a um profissional de imprensa que tenha exercido a profissão no estado.

Para realizar a cerimônia da entrega da medalha e do diploma a Gervásio Baptista, os diretores da ABI, Valber Carvalho e Luiz Hermano Abbehusen, que também é o presidente nacional da Arfoc (Associação dos Repórteres Fotográficos), foram até Brasília.

Leia também: ABI outorga medalha ao fotojornalista baiano Gervásio Baptista

No Espaço Sênior, um pequeno centro de convivência de idosos, na cidade de Vicente Pires, a 25 km do centro da capital federal, onde Gervásio Baptista está vivendo sua aposentadoria, compareceram antigos discípulos, experientes profissionais da imagem e do texto, que o tempo e a convivência transformaram em amigos do velho e corajoso mestre.

Prestigiaram a homenagem da Associação Bahiana de Imprensa representantes da ABI-DF, da Arfoc-BR, da Arfoc-DF e do Sindicato dos Jornalistas de Brasília e nomes de peso da fotografia e do texto jornalísticos.

Foto: Luiz Hermano Abbehusen

O evento foi ilustrado por um varal com 50 reproduções de fotografias de reportagens marcantes de Gervásio Baptista. Estavam lá, expostas para todos os presentes, algumas da peripécias desse ícone do Fotojornalismo do Brasil. Fotos e fatos que Valber Carvalho – autor da pesquisa ia explicando para jornalistas de imagens e de texto, enquanto a cadeira de rodas conduzia Gervásio, cujos olhos se inebriavam com o desfile das imagens que enriqueceram o fotojornalismo do Brasil em quase 80 anos em que seu dedo ágil registrou a nossa história.

*Valber Carvalho é jornalista e diretor da Associação Bahiana de Imprensa – ABI

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ABI vai homenagear Lygia Sampaio com a Medalha Ranulpho Oliveira

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) aprovou a outorga da Medalha Ranulpho Oliveira à artista plástica e museóloga Lygia Sampaio, na última reunião de diretoria, no dia 12/09. A proposta foi encaminhada pelo jornalista Ernesto Marques, vice-presidente da instituição, e aprovada pelos diretores. A homenageada trabalhou na ABI por 30 anos (de 10 de janeiro de 1974 a 30 de setembro de 2016) e ajudou a criar o Museu de Imprensa da ABI, um espaço de preservação e valorização da história da imprensa.

Foto: Fernando Vivas/Ag. A Tarde

A passagem dos 90 anos de Lygia Sampaio, no dia 18 de agosto, foi mais um motivo para distingui-la, conforme a proposta de Ernesto Marques, dando ao gesto o triplo significado do reconhecimento, da gratidão e da cordialidade. “Lygia Sampaio é merecedora de reconhecimento e de homenagens também como a artista plástica que se perfilou com colegas, sobretudo homens, que participaram do Salão Baiano de Belas Artes, em 1949, com seus pincéis, espátulas e cinzéis, como aderentes do modernismo. A mais recente exposição dela – “60 anos de pena e pincel” – foi realizada no Museu de Artes Sacras da UFBA em outubro de 2014”, informa a proposta aprovada no dia 12.

O texto de justificativa da proposta acrescenta: “A fusão da artista plástica com a museóloga permitiu a Lygia Sampaio atuar com destacado brilho na equipe do Núcleo de Artes do Desenbanco dirigido pela também museóloga Sylvia Athayde (1940-2015). Ela também auxiliou Sylvia no Museu de Arte da Bahia (MAB). Some-se a essas duas tarefas a contribuição que ela deu a Superintendência de Turismo de Salvador (Sutursa) na década de 1960. Todo esse cabedal lastreou a ação de Lygia Sampaio na ABI”.

Leia também: Lygia Sampaio expõe no Museu de Arte Sacra 60 anos de trajetória

*Informações de Luís Guilherme Pontes Tavares (jornalista, diretor da ABI)

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ABI outorga medalha ao fotojornalista baiano Gervásio Baptista

A diretoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) outorgou ao fotógrafo baiano Gervásio Baptista a Medalha Jornalista Ranulpho Oliveira. A entrega, em Brasília, está prevista para o mês de setembro. A solenidade deverá acontecer na Colônia Vicente Pires, onde o fotógrafo de 96 anos reside desde o final de 2015. A ABI será representada pelos diretores Valber Carvalho e Luiz Hermano Abbehusen, que acumula a presidência nacional da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (ARFOC-Brasil). O presidente da ABI, Walter Pinheiro, também participará da solenidade.

Gervásio Baptista posa para foto durante a guerra do Vietnã – Foto: Arquivo pessoal

Nascido em Salvador, em 1922, Gervásio Baptista trabalhou no ramo da fotografia desde os nove anos de idade. Iniciou como auxiliar de laboratorista da Foto Jonas, em Salvador. Já rapaz, Baptista iniciou sua trajetória de fotojornalista num dos jornais da cadeia de Diários e Emissoras Associadas, também na capital baiana. No final da década de 1940, ele foi transferido para o Rio de Janeiro para trabalhar na revista Cruzeiro e, dois anos depois, integrou a equipe inaugural da revista Manchete, da Adolpho Bloch (1908-1995).

O fotojornalista baiano cobriu sete Copas do Mundo e 16 títulos de Miss Universo. Conheceu, em Paris, o mestre Henri Cartir-Bresson (1908-2004) e registrou imagens da Revolução Cubana, da Guerra do Vietnã, da Revolução dos Cravos (Portugal) e das ditaduras brasileira, argentina e chilena.

Medalha

A Medalha Ranulpho Oliveira, que leva o nome do segundo presidente da ABI, foi criada em setembro de 1998, com o objetivo de contemplar o jornalista com destaque na luta pela liberdade de opinião, “que preste ou haja prestado relevantes serviços à imprensa baiana; que lute pelos direitos de cidadania, bem-estar e segurança da humanidade; e que tenha atuação relevante na militância diária do jornalismo baiano, servindo de exemplo pela competência, responsabilidade e amor à profissão”.

*As informações são de Luís Guilherme Pontes Tavares, diretor da ABI.

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TCE condecora presidente da ABI com Medalha Jorge Calmon

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) realizou a solenidade de entrega pessoal da Medalha Jorge Calmon, nesta terça (10). A cerimônia integra as comemorações do centenário do órgão e marca o Dia Nacional dos Tribunais de Contas brasileiros. Com a honraria que homenageia o jornalista – que completaria 100 anos em julho de 2015 – o TCE agraciou 45 personalidades “de destaque e significância” para a história do tribunal e para o fortalecimento do controle das contas públicas, entre elas o presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Walter Pinheiro. O evento foi prestigiado pelo filho de Calmon, Jorge Calmon Filho.

“Em verdade, Dr. Jorge Calmon, membro imortal da Academia de Letras da Bahia, deixou seu legado na história deste estado-nação. E é exatamente essa herança de trabalho, dedicação e amor pelo fazer que me motiva a prestar essa singular homenagem”, afirmou o presidente do TCE, Inaldo da Paixão Santos Araújo.

Foto-Reginaldo Ipê
O presidente da ABI, Walter Pinheiro, e Jorge Calmon Filho – Foto: Reginaldo Ipê

Para Walter Pinheiro, o papel do Tribunal de Contas do Estado, principalmente nos últimos anos, tem sido muito importante para o fortalecimento da democracia, para os acertos necessários das contas públicas. “Isso nos toca muito de perto, principalmente a nós da Associação Bahiana de Imprensa, até porque esta medalha surgiu numa reunião promovida pela ABI, com o objetivo de identificar formas de homenagear o grande mestre no transcurso do seu centenário de nascimento, que aconteceu em 7 de julho passado”, ressaltou o dirigente.

“Meu pai sempre dizia que era uma honra pra ele pertencer a esta casa. Aqui ele aprendeu muito e acabou sendo o relator das contas do governo em 79. Ele dizia que se não fosse a qualidade do corpo técnico desta casa que ele não tinha condições de relatar estas contas como ele relatou. Por ele ter nascido no mesmo ano que o Tribunal do Estado foi uma grande homenagem esta medalha em nome dele. Eu estou muito honrado”, declarou Jorge Calmon Filho ao jornal Tribuna da Bahia.

Jorge Calmon Moniz Bittencourt (1915-2006) exerceu, entre outros cargos, a função de conselheiro do TCE, entre maio de 1967 e agosto de 1971, além de ter estado à frente da ABI entre os anos 1970 e 1972. Referência no jornalismo baiano, ele trabalhou por mais de 40 anos no jornal A Tarde, atuando como redator-chefe e diretor de redação. O bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi um dos responsáveis pela implantação do atual curso de Jornalismo da instituição. Foi diretor da Biblioteca Pública do Estado e deputado estadual por duas vezes, integrou a Academia de Letras da Bahia e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

*Com informações de Nelson Rocha, para a Tribuna da Bahia.

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