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Ibope passa a acompanhar audiência de programas de TV no mobile

O Ibope Media passa a acompanhar dados de audiência de TV consumida em dispositivos móveis no Brasil. O país é o segundo do mundo a contar com a tecnologia, que está alinhada ao novo cenário do setor, levando em consideração o conceito de mobilidade. Agora, o telespectador não precisa mais estar em frente à TV, mas pode conferir o conteúdo em gadgets 24 horas por dia. Para começar a entregar os dados, o Ibope estabeleceu uma parceria com a empresa japonesa Video Research e desenvolveu o sistema de medição TDT Mobile, que captura toda a audiência da televisão digital em aparelhos celulares e em tablets.

Os primeiros dados da pesquisa, introduzida na Grande São Paulo, indicaram que a classe AB foi a que mais utilizou dispositivos móveis para ver programas de televisão, sendo que 58% dela consumiu TV por meio dos aparelhos e 46% pelo modo tradicional.

O estudo também mostrou que 70% do consumo de TV digital no celular veio de indivíduos entre 35 e 49 anos e a maior audiência da televisão móvel foi registrada às quintas-feiras, com picos nos intervalos de 12h e 14h e de 17h e 21h. “O TDT Mobile permite que os nossos clientes tenham uma visão ainda mais ampla do telespectador e de seus hábitos”, afirma a diretora de Video Audience Measurement do Ibope Media, Fábia Juliasz. Em breve, os dados do de TDT Mobile serão somados e disponibilizados, de forma consolidada, com a audiência regular de TV também para o Grande Rio de Janeiro.

*Informações do Portal Comunique-se

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Facebook lança portal para profissionais da comunicação

O Facebook lançou a versão brasileira de seu portal de mídia, na última quinta-feira (30). A ferramenta agrega informações para melhorar o engajamento e a manutenção da audiência de cada público. Segundo a rede social, o Facebook Media é destinado a personalidades e veículos de comunicação e reúne boas práticas, dicas, casos de sucesso e as ferramentas que cada profissional precisa para trabalhar da melhor maneira a sua página. Esta é a primeira vez que o portal é adaptado para um país fora dos Estados Unidos.

 Segundo Luis Olivalves, líder de parcerias de mídias para a América Latina, o Facebook Media vai facilitar e capacitar todos os criadores de conteúdo para atingirem de forma assertiva seu público. “”O Facebook mudou a relação da mídia com seu público. Hoje, ela é direta, em tempo real e depende de uma estratégia bem planejada. Com informações e casos de sucesso alinhados ao mercado brasileiro, é possível planejar, executar e mensurar apenas seguindo as informações do portal”. A ferramenta é dividida em 3 partes: criação de conteúdo, aumento do alcance do conteúdo e do público e análise de resultados. É possível filtrar esses materiais por objetivo e setor (música, esportes ou notícias, por exemplo).

 O portal conta com uma parte dedicada à suporte, contendo as principais dúvidas e passos para resolver situações como verificar a página, alterar seu nome ou reportar um fake. Para visualizar o portal brasileiro, é necessário ter o português configurado como seu idioma no Facebook. Segundo a companhia, o portal será atualizado constantemente com novos cases de sucesso.

*Informações da AdNews e Capital News

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Reality show criado por jornalista discutirá política e participação popular na internet

“O que você faz por um Brasil melhor?”. Essa é a pergunta lançada pelo Ipop Brasil, primeiro reality show que propõe reunir pessoas comuns para disputar provas que levarão à elaboração de um projeto de lei de iniciativa popular a ser apresentado ao Congresso Nacional. Segundo o Estado de Minas, o programa da ONG Iniciativa Pop Brasil está próximo de sua estreia, terá duração de três meses e será exibido pela internet, com a interação dos usuários. O portal já está no ar para a primeira fase, que consiste na escolha de um tema e na captação de patrocínio. O grupo espera conseguir cerca de R$ 520 mil – já foram captados 30% – para viabilizar o projeto. A cada semana, os participantes terão um desafio diferente, mas não ficarão confinados.

Os internautas devem votar em um dos 17 temas disponibilizados no site www.ipopbrasil.org. Depois de escolhido o assunto, os interessados devem mandar vídeos para expor suas ideias. Serão selecionados 20 participantes para compor cinco equipes com quatro pessoas. Serão eleitos aqueles que conquistarem mais visualizações na rede. A cada semana, eles terão reuniões, encontros com o corpo de jurados, palestras e tarefas, como visitar regiões para fazer pesquisa de campo sobre o tema que trabalham. As atividades serão gravadas e exibidas ao público.

O jornal Estado de Minas, destaca na edição de ontem o Ipop Brasil, chamando-o de “Big Brother da Política”. “O Brasil está prestes a conhecer um novo formato de reality show em que o debate político, que geralmente passa longe do dia a dia de competidores monitorados por telespectadores, será a estrela principal”, diz trecho.

O júri será composto pelo juiz Márlon Reis, do Movimento de Combate ao Crime Eleitoral (MCCE), o coordenador das promotorias eleitorais de Minas Gerais, Edson Resende, o cientista político Leonardo Avritzer, a doutoranda em ciência política, Izabela Corrêa, e a cocriadora do reality, Isabelle Anchieta, jornalista e socióloga. “A ideia é acionar a democracia participativa, divulgar informações sobre a lei de iniciativa popular para ativar esse mecanismo, que é complicado de usar e precisa de um grande número de assinaturas”, explicou Isabelle. Os dois grupos que forem classificados para a final terão de conseguir assinaturas em diferentes Estados para viabilizar a apresentação do texto ao Congresso Nacional. Se a proposta for aprovada pela Câmara, serão necessárias 500 mil adesões. Quem conseguir mais vence e, pode ver seu projeto de lei encampado pelos parlamentares.

*As informações são do Portal IMPRENSA.

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Cresce a circulação dos cinco maiores jornais brasileiros

De todos os meios que compõem o sistema de comunicação do Brasil, o jornal é, talvez, o que mais sofre com as crises que abalam o setor desde o final dos anos 90. Jornais e revistas perderam audiência, enquanto a Internet e a TV por assinatura ganharam terreno. Mas, a credibilidade dos jornais ultrapassa o papel e se estende a outras plataformas, como a web, os tablets e os smartphones. Um estudo divulgado pelo Instituto Verificador de Comunicação (IVC) apontou que os cinco maiores jornais em circulação no país tiveram crescimento no primeiro quadrimestre de 2015, em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a pesquisa, a migração dos veículos para o meio digital tem forte influência na queda da comercialização do jornal impresso, que segue como fonte essencial de informação e são a base dos posts nas redes sociais.

Segundo o levantamento, a Folha, líder entre os jornais do país, teve uma circulação média de 361.231 exemplares nos quatro primeiros meses do ano, o que configura uma alta de 6,4% na comparação com 2014. A circulação média de O Globo – o segundo colocado no ranking do IVC – registrou alta de 3,7%, alcançando o montante médio de 320.374 exemplares. Houve aumento também na circulação do Super Notícia, que atingiu média de 314.766 (um acréscimo de 1,7%) e no Estadão, que alcançou circulação média de 250.045 exemplares (alta de 5,5%).

Entre os cinco primeiros do ranking, o maior crescimento foi do Zero Hora, que fechou o quadrimestre com circulação média de 201.178 (13% mais do que o registrado no mesmo período de 2014). O digital tem uma forte participação nesses dados. Em abril deste ano, 44,6% da circulação total da Folha já era composta por edições digitais. No Globo, a fatia do digital já corresponde a 37%. Esse crescimento pode ter a participação da inclusão das versões digitais, que em muitos casos formam combos com as assinaturas impressas compradas pelos assinantes tradicionais. Resta saber se são novos leitores ou são os mesmos leitores que compram dois produtos com o mesmo conteúdo.

Reinvenção ou Decadência?

Em todos os segmentos da mídia houve profundas transformações nos últimos cinco anos, e a convergência tecnológica continua sendo fator decisivo. Tarefa difícil é distinguir as fronteiras dos vários meios de comunicação. Apesar do visível impacto da convergência midiática nos processos de produção do jornalismo, até agora, nenhum jornal importante arriscou uma mudança mais radical, abolindo a apresentação da informação do dia anterior, mas quase todos têm aumentado o espaço dos colunistas, das seções de opinião, das análises e artigos explicativos publicados em forma de box ou como textos de apoio ao noticiário.

Para o professor Luiz Magalhães, editor do site Observatório da Imprensa, aprofundar o debate público, trazer ao leitor textos e reportagens que possam servir para reflexão sobre os temas, por exemplo, podem tomar o lugar da simples apresentação dos fatos do dia anterior, que o leitor já terá visto na televisão e Internet. “A reinvenção do jornalismo impresso depende de que os executivos dos jornais e os profissionais que trabalham nos impressos atentem para a velocidade das mudanças nas outras mídias – Internet e televisão digital à frente. Ou se reinventam e agregam valor ao noticiário, ou podem acabar perdendo a guerra, seja ela travada eletronicamente ou mesmo nas gráficas”.

*Com informações da Meio&Mensagem e Revista UFG.

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