Notícias

Relatório traz dados sobre prêmios de jornalismo no Brasil

Você sabe quantos prêmios de jornalismo existem no Brasil? Um relatório publicado pelo Observatório da Imprensa pretende ajudar a demonstrar a grandiosidade deste mercado. O documento intitulado “Relatório de prêmios de jornalismo para jornalistas brasileiros” é resultado de dois meses de pesquisa e traz um mapeamento, com registros que incluem profissionais, estudantes, veículos e trabalhos premiados tendo o ano de 2016 como referência. No total são 98 prêmios de jornalismo que tiveram alguma edição no ano passado. Esses prêmios contemplaram nada menos que 1.375 jornalistas, sendo 908 profissionais e 467 estudantes. Foram contabilizados também 793 trabalhos premiados.

A ideia foi iniciada há cerca de dois anos, com o site <premiosdejornalismo.com>. Para o fundador do projeto, o jornalista Gustavo Panacioni, “esses números confirmam a magnitude do universo que tentamos monitorar diariamente com o trabalho de organização de agenda de prêmios que fazemos”.

Uma das interpretações do primeiro Relatório de prêmios de jornalismo para jornalistas brasileiros é o mapeamento de atuação dos profissionais premiados no ano passado. O resultado traz um retrato interessante sobre o jornalismo brasileiro: a região brasileira com mais premiados no último ano é a região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo). São 332 jornalistas contemplados. A região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) vem em segundo lugar, quase empatado, com 329 profissionais. Em terceiro lugar vem a região Nordeste, com 149 profissionais premiados, em seguida a região Centro-Oeste, com 50 jornalistas e, em quinto lugar, a região Norte, com 48 repórteres contemplados.

Ao longo das próximas semanas, o grupo vai divulgar outras leituras e interpretações feitas a partir da coleta de dados sobre prêmios de jornalismo no Brasil. Quem quiser ter acesso às informações, pode seguir o este link e fazer download do Relatório.

publicidade
publicidade
Notícias

Luis Henrique Dias Tavares recebe homenagem no Arquivo Público da Bahia

Por Luís Guilherme Pontes Tavares*

Em 20 de setembro (quarta-feira), às 15h, no auditório do Arquivo Público da Bahia, a coletânea “Capítulos de história da Bahia – Independência”, organizada pelas professoras Maria das Graças de Andrade Leal e Avanete Pereira Sousa, terá novo lançamento e, desta vez, elas e os demais autores homenagearão o professor doutor Luis Henrique Dias Tavares, Emérito da UFBA e Honoris Causa da UNEB, a quem a obra é dedicada. A propósito do local do evento, o professor dirigiu o Arquivo durante dez anos nas décadas de 1950 e 1960.

As organizadoras registram na página 12 da “Apresentação” que a “homenagem desta coletânea ao nosso importante e querido mestre, professor e historiador Luís Henrique Dias Tavares, deve-se ao reconhecimento da sua trajetória intelectual, política e profissional dedicada ao fortalecimento da cultura historiográfica na Bahia que influenciou gerações de estudantes, colegas e amigos que tiveram e têm a oportunidade de usufruir das suas experiências, dos seus conhecimentos e ensinamentos. Além de se constituir em historiador destacado que muito tem contribuído para a historiografia baiana, por revelar novos temas e análises profundas sobre acontecimentos que marcaram a história social e política da Bahia, como o estudo inaugural sobre a conjuração baiana de 1798 e a Independência do Brasil na Bahia, atuou ativamente na formação de muitos professores e pesquisadores enquanto docente e pesquisador da Universidade Federal da Bahia”.

Registre-se, ademais, que o livro estampa, entre as páginas 23 e 44, o ensaio “Homenagem. Luis Henrique Dias Tavares. Trabalho, dedicação, precisão e crítica”, com o qual as professoras Maria José de Souza Andrade e Marli Geralda Teixeira informam sobre a vida e a obra do professor e colega. O ensaio se encerra com a lista das obras dele no campo da História.

Além dos quatro autores citados, o livro Capítulos de história da Bahia – Independência tem textos dos professores Patrícia Valim, Paulo César Oliveira de Jesus, Pablo Antônio Iglesias Magalhães, José Flávio Pereira, Argemiro Ribeiro de Souza Filho e Maria Aparecida Silva de Souza, Lina Maria Brandão de Aras, Sérgio Armando Diniz Guerra Filho, João José Reis e Hendrik Kraay e Lucas F. Junqueira. O livro de 442 páginas, cuja edição foi iniciada em 2013, tem os selos editoriais da UNEB e da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA).

*O jornalista e historiador Luís Guilherme Pontes Tavares é diretor da ABI.

publicidade
publicidade
ABI BAHIANA Notícias

ABI oficializa posse da diretoria para os próximos dois anos

A diretoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) se reuniu na sede da entidade na manhã desta quarta-feira (13), para oficializar a posse para o mandato que se estenderá até 2019. O presidente Walter Pinheiro, que está à frente da ABI há seis anos, relembrou o protagonismo da Associação na luta pela liberdade de imprensa ao longo do último biênio, e ressaltou que os membros da diretoria seguem empenhados em “continuar fazendo um trabalho digno e que orgulhe a todos”.

Walter Pinheiro, presidente da ABI - Foto: Luiz Hermano Abbehusen
Walter Pinheiro, presidente da ABI –
Foto: Luiz Hermano Abbehusen

De acordo com Pinheiro, a gestão vai priorizar a reforma do Estatuto, antigo projeto que permitirá a ampliação do quadro social, com a chegada de mais profissionais, e aprimorar os laços com as seccionais da ABI no interior do estado. Os diretores assinaram o termo de posse e já se preparam para a empreitada do presente mandato. “Espero que possamos realizar uma série de atividades. Estou com muito ânimo para esse período que se inicia. Vamos trabalhar para que a ABI esteja em posição de debater temas relevantes para a sociedade baiana e brasileira”, ressaltou Walter Pinheiro.

Leia também: Diretoria da ABI é eleita para o biênio 2017-2019

Entre as tarefas da diretoria eleita para os próximos anos, ele citou a implantação do Museu de Imprensa e a divulgação dos serviços oferecidos pela ABI, como a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon, a Sala de Exibição Cinematográfica Roberto Pires ou a Casa de Ruy Barbosa, com seu rico acervo sobre a vida e a obra do advogado e jornalista baiano. Além disso, o dirigente destacou a reformulação do site institucional, que passará a contar com um design mais moderno e adequado às novas tecnologias da comunicação.

  • Confira a composição da diretoria da ABI aqui
publicidade
publicidade
ABI BAHIANA Notícias

ABI e UESB trazem Bob Fernandes para debate com imprensa conquistense

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) traz o jornalista Bob Fernandes, atual comentarista de política da TV Gazeta, para uma roda de conversa com profissionais de imprensa, estudantes e professores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), na próxima sexta-feira 15, a partir das 10h, no Auditório do júri, no Módulo II do campus da Universidade. “Fake news”, jornalismo de dados e o papel dos jornalistas e veículos de comunicação neste momento conturbado da vida brasileira serão alguns dos temas da conversa com o jornalista num evento dirigido aos comunicadores, mas aberto ao público em geral.

Bob vem a Conquista a convite da ABI, como parte de uma iniciativa de aproximação da entidades com a comunicação do Sudoeste. Segundo o presidente da ABI, Walter Pinheiro, também presidente do jornal Tribuna da Bahia, “Vitória da Conquista lidera um região de grande importância social, econômica e política, com uma forte tradição no jornalismo baiano, e a ABI deseja estar presente e contribuir para o fortalecimento da comunicação regional”. Ele acrescenta ainda “a satisfação da ABI em participar de uma das atividades que marcam os 20 anos do curso de jornalismo da UESB”. O coordenador do Colegiado do curso, professor Rubens Sampaio, ressalta  que a “iniciativa da ABI está em sintonia com a busca permanente do curso de Jornalismo da Uesb por essa aproximação com entidades da área e profissionais com larga experiência, como Bob Fernandes, elo que isso representa na formação dos futuros jornalistas”.

A pedido do convidado, em vez de uma palestra expositiva, os profissionais e estudantes terão a oportunidade de um debate direto e franco com um dos mais importantes comentaristas políticos do jornalismo brasileiro. Filhos de pai e mãe baianos, Bob Fernandes nasceu em Barretos, interior de São Paulo, mas viveu boa parte de sua vida na Bahia, onde se formou jornalista pela UFBa. Sempre atento aos acontecimentos da vida baiana, preserva uma relação de proximidade com a terra de seus pais e anseia pelo reencontro com Vitória da Conquista, onde vive parte de sua família.

Trabalhou na Tribuna da Bahia, no começo da carreira e passou pelas principais redações brasileiras, como Veja, Folha de São Paulo, foi um dos fundadores e editor-chefe da revista Carta Capital. Cobriu seis campanhas presidenciais o Brasil, a disputa Clinton X Bush, nos Estados Unidos e é coautor de “O complô que elegeu Tancredo”, de 1985. Como jornalista esportivo, escreveu crônicas, cobriu todas as Copas do Mundo de Futebol da FIFA, de 1994 até 2014 (à exceção de 2002), as Olimpíadas de Pequim e Londres, as Copas das Confederações da África do Sul e do Brasil e a Copa América na Venezuela. Tricolor assumido, é autor do livro “Bora Bahêeea, A História do Bahia contada por quem a viveu”, de 2003 (Ediouro). Como correspondente de guerra esteve em Angola, em 1992, e no mesmo ano cobriu a Guerra da Somália. Na revista Carta Capital foi autor de mais de 100 reportagens de capa, entre elas uma série de oito capas sobre a presença e atuação da CIA, do FBI, da DEA e demais agências de espionagem dos EUA no Brasil.

publicidade
publicidade