ABI BAHIANA Notícias

ABI é homenageada na ALBA pela atuação em defesa das liberdades democráticas

Para lembrar os 85 anos da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), comemorados em 17 de agosto, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) recebeu, na manhã desta quinta-feira (8), diretores da entidade, autoridades, jornalistas, representações políticas, culturais e movimentos sociais, que lotaram o plenário do Palácio Dep. Luis Eduardo Magalhães, no CAB. A sessão especial conduzida pelo presidente da ALBA, deputado Marcelo Nilo, destacou a atuação da ABI em defesa da liberdade de imprensa e de expressão, e a importância da atividade jornalística para a manutenção da democracia.

“É uma honra para a ABI ter a chance de completar 85 anos sendo homenageada pelo Poder Legislativo. A consciência de que, sem imprensa, não há democracia tem que ser mantida e alimentada o tempo inteiro”, defende o presidente da ABI, Walter Pinheiro. O dirigente lembrou episódios em que foi decisiva a atuação dos jornalistas, como nos recentes casos de corrupção, em que a produção jornalística teve destacado papel na garantia da transparência.

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Diretores da ABI – Foto: Joseanne Guedes/ABI

Para o dirigente, é uma data importante não apenas para a entidade da qual ele é integrante desde 1986, mas para toda a sociedade. “A ABI está atenta ao cenário que se apresenta e temos a doce esperança e otimismo de acreditar nas potencialidades do nosso país”. Ele reforçou o compromisso da ABI no combate a qualquer ato que compreenda censura ou possa impedir os profissionais da comunicação de exercerem a atividade.

Neta de Demócrito Gomes de Carvalho, ex-dirigente da Associação Tipográphica da Bahia, a deputada estadual Fabíola Mansur foi responsável por articular a homenagem à ABI. Em um discurso contundente, a parlamentar parabenizou a entidade que se manteve atuante, mesmo quando o direito à informação esteve na mira do poder econômico ou político. “Sem imprensa livre, muitos problemas da sociedade seriam invisíveis. Quando, muitas vezes, o Estado não chega, o jornalista está lá”. A parlamentar elogiou a postura da ABI quando da retratação pública da instituição sobre suas omissões no período da ditadura. “Um gesto de grandeza”.

No papel de orador, o jornalista e pesquisador Nelson Varón Cadena reconstituiu a linha do tempo da ABI. Ele é autor do levantamento histórico da instituição, através das atas de diretoria e outros documentos, e prossegue estudando o tema. Segundo o historiador, a ABI não foi mais atuante no enfrentamento dos regimes ditatoriais porque as circunstâncias não permitiam. Cadena ressalta que a ABI atuou de forma protocolar, como as demais associações de imprensa do país.

“Na ditadura Vargas, fez ofícios e diligências junto aos interventores, solicitando a revogação da prisão de jornalistas e também solicitando o fim das penalidades que impediram a circulação por períodos de O Imparcial, Diário de Notícias e A Tarde”. Ainda nesse período, de acordo com o pesquisador, a entidade pediu ao Ministério da Justiça para apurar as circunstâncias do empastelamento do jornal A Cachoeira. “Na ditadura militar, atuou de igual forma. Mas, condenou o atentado de abril de 1965 ao O Estado de São Paulo e se manifestou contra a Lei de Imprensa de 1967”.

O presidente Walter Pinheiro esteve acompanhado do presidente da Assembleia Geral da ABI, Samuel Celestino, e dos diretores da entidade: Luís Guilherme Pontes Tavares, Raimundo Marinho, Pedro Daltro, Valter Lessa, Romário Gomes, Agostinho Muniz, Antonio Matos, Luiz Hermano Abbehusen, Nelson de Carvalho e Antonio Jorge Moura. A sessão foi prestigiada pelo governador em exercício, João Leão; secretário de Comunicação, André Curvello; a diretora da Faculdade de Comunicação, Susana Barbosa; a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia, Marjorie Moura; desembargador Lindivaldo Brito; presidente da Academia de Letras da Bahia, Joaci Goes; presidente da Associação Comercial da Bahia, Luiz Fernando Queiroz; presidente da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo.

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ABI recebe homenagem da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta (8)

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) será homenageada pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nesta quinta (8), em alusão ao aniversário de 85 anos da entidade, comemorados no dia 17 de agosto. A sessão especial será realizada às 9h30, no Palácio Dep. Luis Eduardo Magalhães. Para o presidente da ABI, Walter Pinheiro, é um momento de relembrar todos os importantes integrantes da história dessa instituição que surge em 1930, exatamente para lutar pelas liberdades de expressão e de imprensa, e zelar pelo respeito às leis estabelecidas. “Quando a Assembleia Legislativa, que é o poder que vem do povo, presta a homenagem a ABI, nós nos sentimos também avalizados por essa manifestação popular. Isso é a causa de todo o orgulho, toda a honra e alegria que sentimos”. O jornalista e pesquisador Nelson Varón Cadena será o orador convidado. Ele é autor de levantamento histórico da instituição e prossegue estudando o tema.

Foto_Joseanne Guedes/ABI
Sede da ABI, na Praça da Sé

Walter Pinheiro reforça o compromisso da entidade na luta para que a verdade, a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e os direitos humanos se mantenham vivos. “Evidente que envolve todos aqueles que já passaram pela ABI e que estão na ABI. Pessoas marcantes, como foram seus fundadores e presidentes”. De acordo com o presidente, reeleito para mais um biênio, a instituição se mostra mais amadurecida, fortalecida e consciente da importância do seu papel histórico na consolidação da democracia no país.

Integrante da diretoria desde 1986, ele esteve à frente da Tesouraria até ser eleito presidente em 2011 e assegura que permanece “preocupado com o combate a qualquer ato que compreenda censura ou possa caracterizar garroteamento aos profissionais da comunicação em expressar suas opiniões”. Ele enfatiza que a função da ABI funciona como “um baluarte, tanto na defesa dos jornalistas quanto da cidadania e do Estado como um todo”.

A solenidade é fruto da articulação da deputada Fabíola Mansur, que destaca a natureza democrática da ABI, segundo ela, uma instituição “nascida em ambiente politicamente conturbado e reconhecida nacionalmente por levar destacado conteúdo jornalístico ao leitor baiano”. A parlamentar explica que o objetivo é valorizar a contribuição da ABI, para que a história de luta da instituição não seja esquecida. “Quando se instaurou no Brasil um estado de sítio, a ABI manteve-se sempre nas trincheiras contra a opressão e a censura”.

Ela distingue dirigentes, como o ex-presidente Samuel Celestino, que não se calaram, mesmo quando o direito à informação esteve na mira do poder econômico ou político. “O atual presidente da entidade, o jornalista Walter Pinheiro, vem dando uma enorme contribuição ao jornalismo baiano, também fazendo jus à história da instituição, com uma postura altiva, engajado na defesa da democracia”, conclui.

*Com informações da Tribuna da Bahia e Ascom/Fabíola Mansur

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Prêmio de Jornalismo Ivan Lemos de Carvalho prorroga inscrições

As inscrições para a edição de 2015 do Prêmio de Jornalismo e Acesso à Justiça Ivan Lemos de Carvalho foram prorrogadas até o dia 15 de outubro. Promovida pela Associação dos Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep-BA), a iniciativa visa contemplar reportagens que ilustrem a atuação do defensor público nas chamadas defesas coletivas, casos em que o defensor age com uma única ação para solucionar problemas de várias pessoas, seja por meio de termos de ajustamento de conduta (TACs) ou de forma coletiva e extrajudicial, a fim de evitar a morosidade ante o congestionamento do sistema Judiciário.

CARTAZ-PREMIO-DE-JORNALISMOPoderão concorrer trabalhos publicados entre 1º de janeiro e 15 de outubro deste ano.  A ficha de inscrição e o regulamento estão disponíveis no site www.adepbahia.com.br. O prêmio conta com o apoio da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE), da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba).

As inscrições para a edição de 2015 do Prêmio de Jornalismo e Acesso à Justiça Ivan Lemos de Carvalho foram prorrogadas até o dia 15 de outubro. Promovida pela Associação dos Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep-BA), a iniciativa visa contemplar reportagens que ilustrem a atuação do defensor público nas chamadas defesas coletivas, casos em que o defensor age com uma única ação para solucionar problemas de várias pessoas, seja por meio de termos de ajustamento de conduta (TACs) ou de forma coletiva e extrajudicial, a fim de evitar a morosidade ante o congestionamento do sistema Judiciário.

Poderão concorrer trabalhos publicados entre 1º de janeiro e 15 de outubro deste ano.  A ficha de inscrição e o regulamento estão disponíveis no site 

De acordo com os organizadores, o objetivo é valorizar a imprensa e seu compromisso com as iniciativas de melhoria da qualidade de vida e do fortalecimento da democracia, além de aproximar a sociedade do trabalho dos defensores públicos. Em 2014, a premiação contemplou o acesso à Justiça na área da saúde, ocasião em que agraciou profissionais da imprensa local e de outros estados.

“Defesas coletivas” é o tema da Campanha Nacional da classe, encabeçada pela Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), sob o lema “Defensor público, transformando a causa de um em benefício de todos”, com respaldo na promulgação da Emenda Constitucional 80, momento em que a Defensoria Pública é reposicionada no cenário constitucional brasileiro.

HOMENAGEM – A escolha pela homenagem ao jornalista e articulista Ivan Lemos de Carvalho – mais conhecido como Ivan de Carvalho – se deu por sua formação em Direito e, sobretudo, pelo fato de, em seus artigos, abordar questões políticas com nuances importantes para o exercício da cidadania.

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Prêmio OAB de Jornalismo Barbosa Lima Sobrinho divulga vencedores

A seção estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) tornou conhecidos os vencedores do prêmio OAB de Jornalismo Barbosa Lima Sobrinho, na sexta-feira (18). O evento, que teve o apoio e assessoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) aconteceu no auditório da Ordem, na Piedade. Criado em homenagem ao advogado, jornalista e escritor Barbosa Lima Sobrinho e reativado pelo Conselho Pleno da OAB-BA, a iniciativa premiou os melhores trabalhos produzidos sobre o tema “Justiça e Direitos Fundamentais”, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Os vencedores receberam medalhas e certificados de premiação e mais R$ 5.000 para o primeiro colocado e R$ 3.000 para o segundo, em cada categoria. A mesa-alta da cerimônia contou com a presença do presidente da ABI, Walter Pinheiro – que esteve acompanhado dos diretores Agostinho Muniz, Romário Gomes e Luis Guilherme Pontes Tavares -, do secretário-geral adjunto da OAB-BA, Antonio Adonias, e da presidente do Sinjorba, Marjorie Moura.

O jornalista Bruno Wendel, do Correio, foi o vencedor na categoria imprensa escrita com a reportagem “Onde está meu filho?”, sobre o caso Geovane, e recebeu também uma placa comemorativa ao centenário de nascimento de Jorge Calmon. A reportagem revelou com exclusividade o caso do desaparecimento de Geovane Mascarenhas Santana, após uma ação policial no bairro da Calçada, em Salvador, em 2 de agosto de 2014, e cujos restos mortais foram encontrados no dia 3, no Parque São Bartolomeu, na capital baiana. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou onze policiais militares lotados nas Rondas Especiais (Rondesp) pelo assassinato de Geovane.

Em segundo lugar na categoria imprensa escrita ficou a série Cadeia de Problemas, de Euzeni Daltro, no jornal Massa!. A matéria denunciou as condições das mulheres que aguardavam até 15 horas na fila para visitar internos do Complexo Penitenciário do Estado, na Mata Escura, sem o mínimo de dignidade e segurança, além da demora e abusos nas revistas íntima e de objetos.

Na categoria fotojornalismo, a vencedora foi Marina Silva, do Correio, com “A fé que une”, que retrata uma baiana dando um banho de água de cheiro em uma freira na Lavagem do Bonfim. Linda Bezerra, editora de Produção do Correio, recebeu o prêmio pela fotógrafa. Em segundo lugar, ficou Raul Spinassé, do jornal A Tarde, com uma emblemática foto da seca em “Seca deixa um terço da Bahia em emergência”.

A repórter da coluna Justiça do Bahia Notícias, Cláudia Cardozo, foi a vencedora da categoria web jornalismo com o Caso José-Pereira, uma série de reportagens sobre o vigilante condenado injustamente por estupro e homicídio de Adriane Melo de Jesus, 16 anos, em Vila de Abrantes, em 2011.

Em segundo lugar na categoria ficou Franklin Carvalho, jornalista do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), com “História de sucesso revela importância da interação Justiça-comunidade”. A matéria trata de uma decisão judicial beneficiou a Fundação Canto das Artes, voltada para crianças carentes, e como um jovem egresso da Fundação foi estudar na Alemanha e, depois, foi aprovado para o mestrado em Música na UFBA. Na categoria rádio o primeiro lugar ficou com o repórter Igor Dantas Silva, da rádio CBN, com “Brasil: teoricamente democrático”. Não houve segundo colocado na categoria.

O presidente da OAB da Bahia, Luiz Viana Queiroz, ressaltou que a premiação foi um reconhecimento ao trabalho de toda a imprensa, não apenas dos premiados. “Um prêmio para celebrar a imprensa livre da Bahia, fundamental para a promoção da justiça e a defesa da democracia e dos direitos fundamentais no nosso estado”, destacou.

*Informações da OAB-BA

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