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Novos assassinatos de jornalistas alertam entidades sobre a impunidade

Os casos de assassinatos impunes de jornalistas e de outros profissionais de veículos de comunicação continuam a ser o fato mais grave no cenário da liberdade de expressão no Brasil, com dois novos casos registrados na semana passada. Os assassinatos do jornalista Pedro Palma, no interior do Rio de Janeiro, e do radialista Edilson Dias Lopes, no Espírito Santo, reforçou a sensação de insegurança entre os profissionais de comunicação e levou entidades de classe a cobrar o esclarecimento dos fatos.

Jornalista Pedro Palma/ Foto: Pedro Paulo Braga Vizeu

Palma, 47 anos, foi morto a tiros na noite dessa quinta-feira (13), em Miguel Pereira, no centro-sul do Rio de Janeiro. Dono do jornal Panorama Regional, Palma foi alvejado em frente de sua casa por dois homens em uma moto. Moradores da cidade ouvidos pela Agência Brasil levantaram a hipótese de crime político, já que o jornalista era conhecido por denunciar irregularidades cometidas por figuras públicas.

Já o radialista Edilson Dias Lopes, de 35 anos, foi morto na noite de terça-feira (11), em Pinheiros, interior do Espírito Santo. Locutor da Rádio Comunitária Explosão Jovem FM, Ed Wilson, como era conhecido, também foi alvo de tiros disparados por duas pessoas que passaram em uma moto.

Radialista Edilson Lopes/ Foto: Reprodução

Embora as motivações dos crimes ainda estejam sendo investigadas, as mortes de Pedro Palma, no Rio de Janeiro, e de Edilson Dias Lopes, no Espírito Santo, foram  objeto de notas da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), cobrando resposta para os assassinatos. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) também repudiou o assassinato e exigiu investigações das autoridades de segurança.

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) expressou nesta sexta-feira a profunda repulsa pelo assassinato do jornalista brasileiro Pedro Palma. O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação – eixo de sustentação da SIP -, Claudio Paolillo, insistiu na urgência de o governo do estado e o federal adotem medidas para garantir a proteção dos jornalistas. A SIP tem defendido a aprovação de projetos de lei e emendas à Constituição para que os crimes contra jornalistas sejam transferidos à jurisdição federal, para dar maior eficiência e transparência na administração da justiça.

Violência não se restringe às manifestações

Um relatório entregue ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na última terça-feira (11), por representantes das três principais entidades dos meios de comunicação – Associação Nacional de Jornais (ANJ), Abert e Associação Nacional de Editores de Revista (Aner) – lista seis homicídios de jornalistas ocorridos em 2013. Nenhum deles, contudo, ocorreu durante uma manifestação. Após receber o documento, o ministro anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir a instauração de uma política pública para proteção dos profissionais de comunicação.

Para o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, o problema da violência contra os profissionais não se restringe às manifestações, ainda que, desde junho do ano passado, quando multidões tomaram as ruas de várias cidades, o número de casos tenha aumentado.

“Precisamos de proteção, mas os jornalistas não estão pedindo ações restritivas das liberdades individuais. Estamos resistindo a essa provocação, pois achamos que não vai ser com leis repressoras, que restrinjam a liberdade de reunião e manifestação que vamos conseguir diminuir a hostilidade contra jornalistas. Pelo contrário. A tendência será isso desencadear ainda mais radicalismo”, acrescentou Schröder.

De acordo com documento da ANJ, Abert e Aner, os seis profissionais foram mortos entre 8 de janeiro e 15 de novembro de 2013. Em quase todas as ocorrências, os assassinos agiram em motocicletas. O corpo de Josvânio Lima, fotógrafo do blog Amarelinho10, foi encontrado em sua casa, em Presidente Tancredo Neves (BA), com dois tiros. Já o radialista e dono do portal Aroeirasonline, Rômulo Laurentino de Souza, 41 anos, foi assassinado em Aroeiras (PB), por dois homens em uma moto.

Em 14 de abril, o repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho, 43 anos, foi morto a tiros em Coronel Fabriciano (MG). O assassino se aproximou do fotógrafo em uma moto e o acertou pelas costas. Carvalho foi morto pouco mais de um mês após seu colega de trabalho, o repórter policial e radialista Rodrigo Neto ter sido executado em Ipatinga (MG), quando saia de um restaurante.

A quinta vítima foi o radialista Mafaldo Bezerra Goes, 62 anos, assassinado em Jaguaribe (CE). Goes foi surpreendido por dois homens em uma moto quando ia de casa para a Rádio Jaguaribe. A vítima já havia comunicado à polícia que vinha sendo ameaçado de morte.

O primeiro jornalista a ser morto no ano passado, segundo a Abert, Aner e ANJ foi o radialista Renato Machado Gonçalves, 41 anos, assassinado em 8 de janeiro, em São João da Barra (RJ), baleado em frente à sua casa quando voltava da casa de parentes.

O relatório também destaca que, em 2013, foram registrados 175 atos de violência contra jornalistas e veículos de comunicação. Do total de atentados, agressões, ameaças, intimidações, detenções e censura judicial, 126 casos ocorreram durante protestos de rua.

Informações da Agência Brasil, G1 e Portal da Imprensa

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Violência nas ruas e prisão de jornalistas na Venezuela preocupam a ONU

Já não é mais a sombra da violência que ameaça as diferenças de posições e ideias políticas na Venezuela, mas a própria violência que toma corpo e se alastra pelas ruas daquele país. Preocupado, o Alto-Comissariado para Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) alertou nesta sexta-feira, 14, para o risco de um ciclo de violência na Venezuela depois de protestos contra o governo terem deixado três mortos, 69 presos e 66 feridos na quarta-feira. Ao menos dois jornalistas foram presos e um canal colombiano de notícias – que vinha fazendo uma ampla cobertura das manifestações – foi tirado do ar na televisão a cabo durante os protestos. Mais de 30 pessoas foram presas em Caracas. Carros foram incendiados enquanto manifestantes apedrejavam a polícia, que usou bombas de gás lacrimogêneo.

Em outro incidente com veículos de comunicação, uma equipe de jornalistas da agência France Presse teve a câmera de vídeo roubada. Segundo a agência, nela havia imagens da repressão policial aos manifestantes. Uma câmera de um fotógrafo da Associated Press também foi roubada por manifestantes chavistas.

Os protestos contra o Presidente Nicolas Maduro começaram na terça-feira, 11 de fevereiro, convocadas para marcar o Dia do Estudante em várias cidades do país, transformaram-se em atos contra o governo apoiados por líderes da oposição. Maduro acusou os estudantes de tentar derrubá-lo e convocou universitários chavistas para marcharem para respaldá-lo.

Nesta quinta-feira (13), O representante regional para a América do Sul do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), Amerigo Incalcaterra, lamentou os incidentes violentos no contexto das recentes manifestações. Incalcaterra pediu a todas as pessoas e grupos que se abstenham de recorrer à violência, privilegiando “a qualquer momento os espaços para o diálogo”. “Recorrer à violência não é um meio para reivindicar direitos”, disse ele. O representante também expressou preocupação com relatos de intimidação e ataques contra defensores dos direitos humanos e jornalistas que cobrem as manifestações.

Segundo a ONU, o clima de tensão no país sul-americano é considerado alarmante. “Estamos profundamente preocupados com a violência na Venezuela”, declarou Rupert Colville, porta-voz da ONU para Direitos Humanos. Ontem (13), a Justiça do país mandou prender três líderes da oposição acusados de incitar os atos contra o governo. Eles são acusados de terrorismo, homicídio, associação para o crime e de incitar os protestos estudantis.

Segundo a imprensa venezuelana, os dois opositores com a prisão pedida pela Procuradoria-Geral, além de López, são Iván Carratú, ex-chefe da Casa Militar do governo de Carlos Andrés Pérez, e o ex-diplomata Fernando Gerbasi, que trabalhou na Colômbia e no Brasil. Após os confrontos, a cúpula chavista acusou diretamente López de ter organizado as marchas.

Logo após a emissão da ordem de prisão contra López, policiais invadiram a sede de seu partido, no centro de Caracas, mas não o encontraram. “Ele está em casa, com seus advogados, e continuará na Venezuela, porque não tem nada a temer”, disse o porta-voz do partido, Carlos Vecchio. “Isso é um plano para criminalizar as manifestações”, disse o porta-voz do partido, Carlos Vecchio.

A ONU criticou a classificação de “terrorismo” usado por Caracas para processar os manifestantes. “Pedimos que todos os presos sejam levados aos tribunais ou soltos”, declarou Colville. A entidade ainda se diz preocupada com a intimidação contra jornalistas. “Muitos profissionais, locais e estrangeiros, estão sendo alvo de violência, com seus equipamentos confiscados e sem poder trabalhar”, disse.

Outro alerta da ONU se refere a grupos com características paramilitares com muita liberdade para atuar, em referência a milícias chavistas armadas acusadas de abrir fogo contra manifestantes.  “Estamos especialmente preocupados com a ação desses grupos armados”, disse Colville. “Não está claro quem os apoia. Mas podemos dizer que eles estão tendo liberdade excessiva para atuar.”

Com informações do Estado de S. Paulo, Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e ONU

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Entidades repudiam ataque a cinegrafista durante protesto e cobram mais segurança

Santiago Ilídio Andrade, que trabalha no Grupo Bandeirantes há cerca de dez anos, continuava internado no CTI do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, até a noite de ontem (9), em estado muito grave. Ele está em coma induzido e respirando com a ajuda de aparelhos. O cinegrafista, de 49 anos, foi atingido na cabeça por um rojão durante um protesto ocorrido no Centro da cidade na quinta-feira (6) contra o aumento de passagens de ônibus. Entidades afirmam que ataque a cinegrafista não é uma situação isolada e cobraram mais segurança. O caso foi noticiado pela imprensa estrangeira, que destacou a preocupação com a segurança no país nas vésperas da Copa do Mundo.

Após ser atingido por um morteiro, o cinegrafista sofreu um afundamento de crânio e perdeu parte da orelha esquerda / Foto: Reprodução

Em 2013, 114 profissionais da imprensa foram feridos durante a cobertura de protestos. Desde o início de 2014, três profissionais de imprensa já sofreram ataques. Associações de jornalistas, colegas de trabalho e representantes dos direitos humanos cobraram providências rigorosas contra os culpados pela agressão ao cinegrafista, além de medidas que garantam a segurança dos profissionais que cobrem as manifestações.

Em nota divulgada nesta sexta (7), o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Fichel Davit, se manifestou sobre o ocorrido. “A ABI, que teve atuação destacada contra a ditadura militar nos anos 1964-1985, e, na qualidade de instituição devotada à defesa dos direitos humanos e liberdades públicas, deplora o comportamento dos agressores e exige a imediata apuração dos responsáveis pelos inadmissíveis ataques cujos alvos são frequentemente profissionais de imprensa no exercício de sua missão de informar a sociedade”.

A Federação Nacional dos Jornalistas protestou contra “mais um ato de barbárie” a um jornalista no exercício de seu trabalho. “Precisa ser repudiado e precisa ser punido. Exemplarmente punido. Não só entidades ligadas ao trabalho de comunicação, mas a sociedade brasileira como um todo e o estado brasileiro precisa reagir a essa crescente violência contra os jornalistas”, apontou Celso Schröder, Presidente da FENAJ.

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) enviou nota à imprensa em que condena a agressão ao cinegrafista. “Diante da gravidade do fato, que constitui um atentado à liberdade de imprensa, ao direito da população de ser livremente informada e ao cidadão de exercer sua profissão, a ANJ exige que os responsáveis pelo ataque sejam identificados e punidos com todo o rigor”, diz trecho da nota assinada pelo vice-presidente da ANJ e responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão, Francisco Mesquita Neto.

Em entrevista ao Jornal Nacional, o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), José Roberto Toledo, exigiu mais segurança para os profissionais de imprensa que cobrem as manifestações. “A gente espera que a gente deixe de virar notícia e volte a ser apenas o repórter que vai narrar os fatos. Mas para isso é necessário que as autoridades façam o serviço delas, que procurem, descubram e punam os responsáveis por essa violência”, diz Toledo, que também divulgou nota de repúdio no site da entidade.

A manifestação contra o aumento da passagem de ônibus contou com cerca de mil pessoas e terminou em confronto entre ativistas e policiais militares/ Foto: André Mourão

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) lamentou a agressão sofrida pelo cinegrafista e solicitou às autoridades que apurem o caso com rigor. A entidade ainda declarou que espera a adoção de novos métodos que assegurem o direito da população à manifestação pacífica e respeitem o trabalho dos profissionais de imprensa.

Para o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a agressão é uma ameaça à liberdade de imprensa. “Esta bomba atingiu um jornalista, mas agrediu em verdade a sociedade brasileira. O estado democrático brasileiro é que perde com esse tipo de agressão.”

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) também classificou o fato como uma ameaça à liberdade de imprensa. “O cidadão tem que ter a consciência que o ato de protesto, que é um ato democrático, deve ser algo que emancipe a sociedade e não a coloque em momentos de retrocesso.”

O “Wall Street Journal”, jornal de maior circulação nos Estados Unidos, afirmou que a violência ocorre em um momento de desaceleração da economia brasileira. Já a rede britânica “BBC” lembrou que, no ano passado, manifestações parecidas tornaram-se um movimento nacional contra a corrupção e os gastos excessivos com a Copa do Mundo.

Leia também: Violência contra jornalistas mantém ameaça à liberdade de imprensa

Investigação

Preso na manhã deste domingo (9), Fábio Raposo Barbosa, de 22 anos, admitiu ter repassado um artefato para outro manifestante pouco antes de o cinegrafista ser atingido durante protesto. No sábado (8), Fábio foi indiciado pela polícia como coautor dos crimes de explosão e tentativa de homicídio qualificado. Um segundo homem, suspeito de jogar o artefato, ainda estava sendo procurado pela polícia na manhã deste domingo.

A Polícia Civil está analisando as imagens do Comando Militar do Leste, da CET- Rio, da Supervia, da BBC, da TV Brasil e as do próprio Santiago para tentar identificar o rapaz. O delegado José Pedro Costa, diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital, pedirá também auxílio da DRCI para saber se há a possibilidade de investigar trocas de mensagens de Raposo através do Facebook e então chegar ao autor da deflagração do explosivo que atingiu o cinegrafista.

Informações do G1 (SP/RJ), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Abraji

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Jornalista é acusada de incitar violência ao apoiar ação de justiceiros no Rio

Acusado de furto, um adolescente de 15 anos foi espancando, despido e, posteriormente, preso a um poste pelo pescoço com uma tranca de bicicleta, no bairro de classe média Flamengo, na zona sul da capital, no último dia 31. A vítima sofreu também um corte com faca na orelha. A apresentadora do SBT Rachel Sheherazade é acusada de incitar a violência e de cometer ato racista, por manifestar apoio ao ato contra o menor infrator. Após considerar “até compreensível” a ação dos justiceiros, a jornalista foi duramente criticada em nota do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, que acusou a âncora de violar os direitos humanos e o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.

O rapaz foi castigado em uma cena chocante que remonta à escravidão no Brasil, quando negros eram amarrados e açoitados nos troncos/ Foto: Yvonne de Melo (Facebook)

No noticiário do SBT, Rachel disse que “que o Estado é omisso, a polícia é desmoralizada e que a justiça é falha”. “O contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”, afirmou. Além disso, a jornalista criticou os defensores dos direitos humanos e pediu para que “façam um favor ao Brasil e adotem um bandido.”

A “Nota de repúdio do Sindicato e da Comissão de Ética da entidade contra o posicionamento de Rachel Sheherazade”, divulgada no último dia 5 (quarta), requer um posicionamento firme por parte da Federação Nacional dos Jornalistas Brasileiros contra a apresentadora. Ainda segundo os jornalistas cariocas, “canais de rádio e TV não são propriedade privada, mas concessões públicas”. As declarações da âncora do jornal do SBT também violaram os direitos humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente e fez apologia à violência quando afirmou achar que “num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores [de punir com as próprias mãos o adolescente acusado de furto] é até compreensível”. A entidade está organizando um debate, com o objetivo de refletir sobre o papel do jornalista como defensor dos direitos humanos e da democratização da comunicação.

O vídeo causou muita repercussão nas redes sociais e dividiu opiniões. Diversos internautas se posicionaram contra o comentário da apresentadora, que usou o Twitter para tentar se defender da repercussão negativa. Rachel criticou o “politicamente correto” e o jornalismo “chapa branca”. “Gente boa, valeu pelo debate. Obrigada a vocês que não distorceram de forma desonesta minhas palavras e captaram a mensagem! Abaixo a censura!”.

No SBT Brasil de ontem (6), a âncora tentou explicar seu comentário e afirmou que apenas defendeu o direito da população e que não vai se calar. “Sou do lado do bem. Jamais defenderia a violência. O que fiz não foi defender a atitude dos justiceiros. Defendi o direito do cidadão de se defender. Não se pode confundir o direito de se defender com a barbárie, a violência pela violência”, afirmou Sheherazade.

Rachel Sheherazade disse que defende a população e que não vai se calar/ Foto: Reproduçao

O site RD1 Notícias consultou a assessoria de imprensa do SBT, que explicou a sua posição. “A opinião dada no telejornal é de total responsabilidade da jornalista e comentarista do ‘SBT Brasil’, Rachel Sheherazade. Como acontece em outros veículos de comunicação, a emissora respeita a liberdade de expressão de seus comentaristas, porém ressalta que a opinião é da mesma e não do SBT.” Entidades e representações políticas repudiaram o que classificaram como “apologia à tortura” e cogitam acionar o Ministério Público com uma representação contra o canal e a jornalista por incitação ao crime.

Com informações de Matheus Pichonelli/Carta Capital, site RD1

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