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IGHB e ALBA reeditam livro de Theodoro Sampaio sobre Salvador

Em homenagem aos 468 anos de fundação da cidade de Salvador, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA), lançam nesta quarta (29) a reedição dos clássicos “História da fundação da cidade do Salvador”, do engenheiro baiano Theodoro Sampaio e “Através da Bahia”, dos viajantes naturalistas bávaros Von Spix e Von Martius. O encontro, às 17h, também será marcado por uma conferência do professor José Carlos Barreto de Santana (Uefs) sobre “Notas Biográficas de Theodoro Sampaio”, quando serão abordados aspectos importantes da vida intelectual do também historiador, geógrafo, geólogo, cartógrafo e tupinólogo, que presidiu o IGHB de 1923 a 1937.

Um dos mais importantes estudos sobre o período inicial da colonização portuguesa no Brasil, o livro iniciado por Theodoro Sampaio já nos últimos anos, e não concluído quando da sua morte em 1937, foi publicado pela primeira vez quando das comemorações do quarto centenário da cidade, em 1949.

Em sua coluna no site Bahia Já, a especialista em literatura pela Universidade de Portugal, Rosa de Lima, ressalta que o autor descreve a cidade até o tempo de Mem de Sá, os primitivos muros derrubados, a fundação da Santa Casa de Misericórdia, o nascimento do Colégio dos Jesuítas, a conquista do Recôncavo e as revoltas do gentio. Além de aproximar-se a fatos pertinentes ao início do século XVII. “Livro fantástico, leitura obrigatória para quem deseja conhecer os primórdios da história de Salvador”.

“Através da Bahia” foi traduzido do alemão por Pirajá da Silva e Paulo Wolf e é um excerto da obra Reise in Brasilien (1817-1820, traduzido posteriormente na íntegra como “Viagem pelo Brasil”) e apresentado durante o 5º Congresso de Geografia do Brasil, realizado em Salvador no ano de 1916. A introdução do livro ficou a cargo de Theodoro Sampaio, que teve assim a oportunidade de “revisitar” regiões por ele percorridas quando da sua participação como engenheiro da Comissão Hidráulica, e que resultou no livro “O rio São Francisco e a Chapada Diamantina”, ou como engenheiro nas obras de prolongamento da estrada de ferro da Bahia ao São Francisco e na Comissão de Desobstrução do Rio São Francisco, que deram origem a trabalhos como “A respeito dos caracteres geológicos do território compreendido entre a cidade de Alagoinhas e a de Juazeiro” e “Notas sobre a geologia da região compreendida entre o rio S. Francisco e a Serra Geral…”

Para o presidente do IGHB, Eduardo Morais de Castro, a reedição das obras reforça o compromisso do Instituto com o retorno do ensino de história da Bahia, o que será fundamental para que os jovens de hoje contribuam para disseminar os estudos tão bem difundidos por Theodoro Sampaio. “Vamos buscar parcerias para que as obras cheguem às bibliotecas e escolas de todo o Estado. O público que vier para este encontro, também irá conhecer importantes obras publicadas por Theodoro Sampaio, cujo acervo particular está depositado no Arquivo do IGHB, que lhe presta homenagem”.

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Foto: Internet

Sobre o autor – Theodoro Fernandes Sampaio (1855/1937) nasceu em Santo Amaro, filho da escrava Domingas da Paixão do Carmo e do padre Manuel Fernandes Sampaio. Ainda em Santo Amaro estuda as primeiras letras no colégio do professor José Joaquim Passos. É levado pelo pai, em 1864, para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro, onde estuda no Colégio São Salvador e, em seguida, ingressa no curso de Engenharia do Colégio Central.

Formou-se em 1877, quando volta a Santo Amaro e revê a mãe e os irmãos, comprando, no ano seguinte, a carta de alforria de seu irmão Martinho, gesto que repete com os irmãos Ezequiel (1882) e Matias (em 1884). Por ser filho de branco, Sampaio nunca fora um escravo. Em 1879 integra a “Comissão Hidráulica”, nomeada pelo imperador Dom Pedro II, sendo o único engenheiro brasileiro entre estadunidenses. Foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1894); membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (1898), que presidiu em 1922; sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1902).

SERVIÇO

O que: Conferência e lançamento das reedições dos livros “História da fundação da cidade do Salvador” e “Através da Bahia”

Quando: 29 de março, 17h

Onde: Sede do Instituto, localizado na Avenida Joana Angélica, 43 – Piedade.

Mais informações: www.ighb.org.br

 

*Com informações de Tasso Franco (Bahia Já)

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ABI BAHIANA Notícias

Exposição reverencia memória do jornalista Jorge Calmon

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia reverenciam a memória do jornalista Jorge Calmon, falecido em 2006, nesta segunda-feira (13/03), às 11h30, na exposição fotográfica que será inaugurada no Saguão Josaphat Marinho. A curadoria da mostra é do veterano fotógrafo Valter Lessa, autor das imagens que selecionou em seu acervo particular.

O presidente do Legislativo, deputado Angelo Coronel, salientou a importância da marca de Jorge Calmon na vida da Bahia, homem de múltiplos talentos e impressionante cultura que foi professor, acadêmico, político e ocupou cargos de relevo como de secretário de Justiça e Interior, deputado estadual por dois mandatos, comandante do jornal A Tarde, “o maior do Norte e Nordeste” por mais de 50 anos. “Personalidade indelével, presente em todas as ações culturais, filantrópicas e cívicas de nossa terra no século passado”, frisou.

O presidente da ABI, Walter Pinheiro, explica que esta iniciativa marca o início das comemorações do transcurso dos 70 anos da Assembleia Constituinte de 1947, que teve Jorge Calmon como um de seus destacados integrantes, entre os 59 deputados constituintes, que representaram seis legendas: UDN, PSD, PTB, PR, PCB e PRP.

O trabalho organizado por Valter Lessa já havia sido exposto em 2015, na sede da ABI, no bojo das comemorações do centenário de nascimento de Jorge Calmon. São 20 imagens, flagrantes da atividade do jornalista em companhia de familiares, autoridades e amigos. A Assembleia Legislativa homenageou o “doutor Jorge”, como ele era tratado por amigos e colaboradores, com uma sessão especial referente ao centenário de nascimento, ocasião em que foi inaugurada placa, denominando como “auditório Jornalista Jorge Calmon” ao moderno e bem equipado equipamento localizado no primeiro andar do prédio anexo, senador Jutahy Magalhães.

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Albenísio Fonseca lança livro sobre jornalismo cultural em Salvador

“Um livro para resgatar todo um decurso histórico e proporcionar reflexões sobre cenas de épocas, que envolvem quase quatro décadas, em narrativas que permanecem contemporaneamente atuais”. É o que o jornalista Albenísio Fonseca oferece com o lançamento de “Jornalismo Cultural em Transe”, no próximo dia 10 de fevereiro, das 17h às 20h, no MAB-Museu de Arte da Bahia.

Albenísio ressalta todo um “vínculo afetivo e crítico com as mil e uma faces da cultura em Salvador”, que importam, sobretudo, para a história colonial e recente da cidade, ainda que as abordagens tenham amplitude global, em artigos, reportagens, textos e entrevistas. O autor entende que “todo jornalismo é cultural”, como assinala na introdução do livro. A publicação de 152 páginas é o terceiro título lançado em um ano pela Editora Boa Ideia, fundada por ele.

O livro reúne textos publicados em diversos veículos da mídia impressa baiana, desde a década de 1980 até 2016, mas sem seguir um caráter cronológico. Como em um caleidoscópio cultural, o leitor passeia por uma diversidade temática que vai do teatro à literatura, da música à antropologia, da história à fotografia, do esporte ao design, passando pelo marketing e publicidade. “Há reportagens e entrevistas que ganharam capas de cadernos culturais e artigos nas páginas de Opinião das publicações, além dos editados diretamente em meu blog – albenísio.wordpress.com e mesmo em sites como o Zonacurva.com, produzido em São Paulo”, destaca.

Segundo Sérgio Mattos, mestre e doutor em Comunicação pela Universidade do Texas (Estados unidos), que assina o prefácio do livro, “com texto primoroso de cronista nato e espírito jornalístico aguçado, Albenísio Fonseca reúne em Jornalismo Cultural em transe, uma coletânea de suas produções publicadas na imprensa baiana, ao longo dos últimos 35 anos, como fruto de uma atuação marcante, como repórter, editor e empresário na área de comunicação, pois foi, ainda, responsável pelo lançamento de publicações como o Jornal do RecôncavoJornal da OrlaJornal da Península, A Era da QualidadeJornal do São João, Itapuã na Frente e a Revista do Carnaval – com que obteve o Prêmio Colunistas Brasil em 1992”.

Nos textos selecionados para o livro, conforme Sérgio Mattos, “Albenísio revela ângulos e perspectivas distintas do olhar comum, nos levando a transitar por suas memórias e sensibilidade jornalística. Ele nos conduz a admirar aspectos que foram objeto de seu olhar clínico e crítico. Com seu estilo de relatar, de se entranhar na realidade, de ir além da superficialidade jornalística, apresenta o âmago do que, e sobre o que, está escrevendo, descrevendo o corpo físico e o espírito cultural impregnado do cheiro e da cor do ambiente”.

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IAB-BA promove fórum sobre preservação e desenvolvimento

O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Departamento da Bahia, vai realizar em Salvador o “Fórum Preservação e Desenvolvimento”, na próxima terça-feira (6). A entidade entende que estas questões não são descoladas e nem antagônicas, mesmo em organizações urbanas constituídas por denso Patrimônio Histórico Cultural e submetidas à pressão de tensões e, conflitos socioeconômicos e políticos.

iab-forum-1“Nesses contextos muitas referências simbólicas de espaços e equipamentos urbanos são relegadas a um segundo plano ou mesmo esvaziadas e, a cidade passa a ser vista como oportunidade de negócios, notadamente, imobiliários”, explica a arquiteta Solange Araújo, presidente do IAB-BA.

Serviço

Quando: dia 06 de dezembro (terça-feira)
Horário: 13:30h – Coletiva de Imprensa; 14:00h / 19:00h – Mesa Redonda
Local: Faculdade de Arquitetura da UFBA (Auditório Mastaba)

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