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Jornada de Mulheres do Sinjorba promove roda de conversa e lives

A II Jornada de Mulheres do Sinjorba começa na próxima segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A programação especial promovida pelo Sindicato dos Jornalistas da Bahia terá início às 20h, com a Roda de Conversa “Jornalismo em Tempos de Pandemia”, realizada através da plataforma Zoom e  transmitida no canal do Youtube da entidade.

O evento, organizado pela Comissão de Mulheres Sinjorba, tem como objetivo discutir como a pandemia afetou a prática jornalística e os impactos causados no exercício profissional das convidadas. A roda de conversa contará com a participação de jornalistas baianas, de diversos segmentos da profissão, como Carla Araújo, Cleidiana Ramos, Carmela Talento, Mariluce Moura, Malu Fontes, Evanice Santos, Heloísa Sampaio, Patrícia França, Mara Campos, Suzana Barbosa, Cíntia Kally, Jeane Borges, Margarida Neide e Flávia Vasconcelos.

Programação da II Jornada de Mulheres do Sinjorba

Para a coordenadora da Comissão de Mulheres Sinjorba, Isabel Santos, o debate sobre os problemas enfrentados pelas jornalistas no exercício da profissão é necessário. “Nos momentos de turbilhão é que devemos buscar a ampliação da consciência e agir, não deixando arrefecer a nossa garra, muito menos nos paralisar. E é com este pensamento que a Comissão construiu o evento para marcar o Dia Internacional da Mulher, apesar do período difícil que toda a humanidade vivencia atualmente”, explica Isabel.

Lute como uma jornalista

Ainda como parte da II Jornada de Mulheres do Sinjorba, de 9 a 15 de março será realizada a série de lives “Lute como uma jornalista”, transmitida às 20h, no Instagram oficial do Sinjorba. As lives trarão diversos temas e convidadas, que dividirão suas experiências profissionais no jornalismo.

“No ano passado, a diretoria do sindicato preparou, junto com a Comissão de Mulheres, uma programação especial para o mês de março. Mas, infelizmente, tivemos que cancelar por causa da pandemia. Neste ano, resolvemos realizar a programação online, para que todas possam participar e contribuir com os debates sobre a atual conjuntura política e social do país”, ressalta Fernanda Gama, vice-presidente do Sinjorba e integrante da Comissão de Mulheres da Fenaj.

A programação terá a participação da representante da Comissão de Mulheres da Fenaj, Samira Castro, que abordará os desafios da mulher no jornalismo. “A programação do 8 de Março construída nos estados é um exemplo do empenho das direções sindicais em procurar acolher melhor as mulheres jornalistas e suas demandas, já que somos vítimas principais de assédios moral e sexual, de ataques no ambiente virtual e da desigualdade agravada pela pandemia de Covid-19”, ressalta Samira.

Confira abaixo o calendário das lives – Lute como uma jornalista:

 09/03 – Mulher negra no jornalismo

Convidada: Silvana Oliveira – gerente de jornalismo da rádio Sociedade da Bahia

Apresentação: Jaciara Santos – Comissão de Mulheres Sinjorba

10/03 – Mulher no jornalismo esportivo

Convidada: Ayana Simões – apresentadora do Cartão Verde Bahia/TVE

Apresentação: Carmen Vasconcelos – diretora do Sinjorba

11/03 – Mulher Trans no jornalismo

Convidada: Alana Rocha – apresentadora do Programa Gazeta Alerta/ Gazeta FM

Apresentação: Lucimeire Oliveira – diretora do Sinjorba

12/03 – Mulher empreendedora no jornalismo

Convidada: Suely Temporal – diretora da Atcom/Comunicação Coorporativa

Apresentação: Regina Ferreira – Conselho Fiscal Sinjorba

15/03 – Mulheres no jornalismo em tempos de pandemia

Convidada: Samira de Castro – Comissão de Mulheres Fenaj

Apresentação: Fernanda Gama – vice-presidente do Sinjorba

16/03 – Equilíbrio emocional para a mulher jornalista na segunda onda

Convidada: Ayeska Azevedo – proprietária da empresa “A Vida em Flor”

Apresentação: Gabriela de Paula – diretora do Sinjorba

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Equipe do Correio é agredida por agentes da Transalvador e Sinjorba cobra apuração

Equipe do jornal Correio escalada para cobrir o jogo entre Vitória e Corinthians nesta quarta-feira (25), no Barradão, foi agredida por agentes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), na tentativa de acessar o estádio. O Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia) divulgou nota para cobrar a apuração da violência contra o repórter fotográfico Betto Júnior e o motorista Gabriel Cerqueira, e se colocar à disposição dos profissionais.

Segundo o Correio, a equipe estava identificada e com autorização para entrar no estacionamento do estádio. Contudo, o agente de trânsito alegou que eles não poderiam passar, já que estavam a bordo de um veículo descaracterizado. “Eles falaram que não poderíamos entrar. Mostramos nossa identificação e argumentei que retiramos a logomarca por causa de um incidente no BAVI passado, onde nosso carro foi quebrado. A retirada foi por medida de precaução, para garantir a segurança da equipe”, explicou o fotógrafo, em entrevista ao Jornal da Manhã, nesta quinta-feira (26). Betto Júnior conta que o agente se dirigiu até uma barreira policial e foi orientado a resolver ele mesmo, pois se tratava do seu trabalho.

“Um segundo agente chegou, bastante alterado, ameaçando multar e rebocar o carro”. A partir daí, segundo Betto Junior, uma discussão foi iniciada e um dos agentes passou a filmar. Betto fotografou a ação e foi agredido pelo agente. Houve luta corporal, o fotógrafo caiu e bateu a cabeça em uma barra de ferro após levar um soco. Atendido ainda no Estádio Manoel Barradas, Betto Júnior levou cinco pontos em um ferimento, foi constatada uma fratura no nariz e tem suspeita de deslocamento do maxilar. Já Gabriel levou um soco no rosto. Ainda no Barradão, eles registraram queixa na Delegacia Especial de Área do estádio, vinculada à 10ª Delegacia Territorial de Pau da Lima.

Fabrizzio Muller, superintendente da Transalvador, declarou ao Jornal da Manhã, que o órgão “repudia qualquer tipo de violência”. Segundo ele, foi instaurada uma sindicância para apurar os fatos. “Já sabemos quais agentes estão envolvidos. Se for comprovada a denúncia, tomaremos as medidas previstas na legislação, que variam de suspensão até a demissão”.

Entidades reagem

O presidente da Arfoc-Brasil, Luiz Hermano, e o presidente da Arfoc-Bahia, Roque Leônidas, soltaram nota conjunta na tarde desta quinta-feira (26), na qual também repudiam a agressão. A nota destaca o artigo 129 do Código Penal, que prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos para o crime de agressão. “Agressões a profissionais de imprensa estão se tornando comuns, principalmente cometidos por agentes públicos em todo Brasil. Essa é uma discussão que vêm sendo levantada pelas entidades que representam os profissionais de imprensa”, diz o documento. As entidades aproveitaram para convocar as categorias a participarem da mesa-redonda “Esquerda x Direita e a sua convergência”, evento que será promovido pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI) no dia 3 de maio (Dia Mundial da Liberdade de Imprensa).

“É com grito de revolta que a Arfoc- Brasil e Arfoc- Bahia pedem um posicionamento do Prefeito ACM Neto e da Superintendência da Transalvador. Agente de trânsito não tem autonomia para tratar com violência – antes de ser um profissional a serviço da informação – um cidadão”, conclui a nota das Arfoc baiana e nacional.

Também por meio de nota, o Sinjorba disse que as “agressões contra jornalistas no exercício de suas funções são frequentes, principalmente as praticadas por agentes públicos, habituados a agir desta forma contra a população em geral”.

Confira a nota do Sinjorba:

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) vem a público protestar contra a agressão sofrida pelo repórter fotográfico do Jornal Correio Beto Júnior praticada por agentes de trânsito da Transalvador na noite de hoje (25/04), mas proximidades do estádio do Barradão. A vítima sofreu um corte na cabeça e teve o equipamento quebrado pelos agressores. O profissional registrou queixa na delegacia situada no estádio, onde também recebeu atendimento médico. 

As agressões contra jornalistas no exercício de suas funções são frequentes, principalmente as praticadas por agentes públicos, habituados a agir desta forma contra a população em geral. E embora a Transalvador tenha divulgado nota informando ter conhecimento do fato e que este vai ser apurado, solicitamos transparência na divulgação do resultado da apuração, assim.como dos nomes dos responsáveis pela agressão. O Sindicato vai acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. 

O Sinjorba se solidariza com o colega Beto Júnior e se coloca a sua disposição para acampamento das investigações pela Polícia Civil. 

Salvador, 25/04/2018. 

Marjorie da Silva Moura

Presidente do Sinjorba

 

*Informações do Bahia.ba e do Jornal da Manhã

_Atualizada às 14h30, 26/04/18

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ABI BAHIANA

ABI e Sinjorba cobram apuração de agressão a jornalistas do site Informe Baiano

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (SINJORBA) estão acompanhando a apuração da violência sofrida pelos repórteres Ramon Margiolle e Carlos Júnior, do site Informe Baiano. Os profissionais foram agredidos por policiais da 50ª CIPM, comandados pelo tenente Jardel, na noite de quarta (11), no bairro Paralela Park, em Salvador, durante a cobertura de um homicídio.

Segundo relato de Margiolle, os profissionais passavam pelo local quando avistaram um homem caído no chão. Comunicaram ao Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e também à Polícia Militar. Em seguida, foi iniciada a cobertura jornalística do crime, que culminou na morte do motociclista Lyuan Cardoso Rabelo, de 20 anos, alvejado por, pelo menos, quatro tiros. O repórter conta que, ao perceber que a cena estava sendo registrada, um dos policiais determinou que os arquivos fossem apagados.

“Expliquei que não seria possível atender a solicitação e me identifiquei. Disse ainda, que poderia entregar o equipamento e ir até a delegacia, mas não forneceria a senha do celular. O policial, totalmente descontrolado, deu um tapa no aparelho do cinegrafista/fotógrafo. Quando Carlos foi pegar o aparelho no chão, ele covardemente deu um soco na cabeça. Eu questionei e um colega dele também me agrediu, chegando a ferir meu rosto e quebrar meus óculos”, afirmou. De acordo com Ramon, “os agressores fugiram”. Os profissionais ainda procuraram o comandante da ação, mas não foram atendidos. Recorreram, então, à Corregedoria da PM, para denunciar o caso.

O presidente da ABI, Walter Pinheiro, destacou em nota que a entidade vem mantendo seguidos contatos com o Ministério Público e com a PM, na busca de providências que impeçam a ocorrência de atos como este, em que a liberdade de expressão e o trabalho dos profissionais de imprensa são ameaçados. “A repetição de condutas violentas por parte dos policiais, exige o repúdio da ABI e imediata investigação das autoridades da SSP”.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que já “determinou que a Corregedoria da Polícia Militar apure com rigor” a denúncia e ressaltou que “a imprensa é fundamental para a sociedade democrática e que deve ser respeitada”.

A presidente do Sinjorba, Marjorie Moura, divulgou nota em que afirma que a entidade está atenta e acompanha a apuração dos fatos. No documento, a dirigente ressaltou que, horas antes da agressão, participou de uma reunião na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), onde se discutiu o histórico dos atos de violência praticados contra integrantes da imprensa por PMs e as providências que deveriam ser adotadas.

Confira a nota do Sinjorba:

“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (SINJORBA) acompanha desde a noite de quarta-feira (11/10/2017), a agressão sofrida pelos jornalistas Ramon Magiolle e Carlos Júnior, do site Informe Baiano, no Paralela Park, durante cobertura de tentativa de homicídio contra um motociclista. Os autores da agressão, segundo as vítimas, foram dois policiais militares (PMs) da 50a. CIPM, comandados pelo tenente Jardel. Os profissionais se recusaram a apagar imagens onde registraram a ocorrência, foram ameaçados de prisão e em seguida agredidos com socos nas costas e na cabeça que resultaram na quebra dos óculos e de um dente de Ramon. Ainda segundo os jornalistas, além de não tomar providências sobre o fato, o tenente Jardel teria determinado que os policiais abandonassem o local após a agressão.

Os profissionais se dirigiram para a Corregedoria da PM, acompanhados de advogados, registraram a agressão e receberam guia de lesões corporais. Em contato com o setor de Comunicação Social da PM, o Sinjorba recebeu informação de que os policiais teriam outra versão dos fatos, mas que a corregedoria é a instância mais adequada para apuração dos fatos. Em reunião realizada horas antes da agressão, na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), foi discutido o histórico dos atos de violência praticados contra integrantes da imprensa por PMs e as providências que deveriam ser adotadas.

O Sinjorba desde já está solicitando reunião na próxima semana com representantes da ABI e com as vítimas para definir a estratégia de acompanhamento deste caso para que o mesmo se transforme numa apuração exemplar sobre que tipo de punição um agente policial do Estado poderá sofrer no caso de agressões contra integrantes da imprensa. Ao tempo que saudamos a manifestação da Secretaria de Segurança Pública da Bahia no sentido de determinar apuração rigorosa dos fatos, o Sindicato manterá registro das medidas adotadas e do processo de apuração, divulgando amplamente o que vier a ocorrer.
Salvador, 12/10/2017.”

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Sinjorba pede apoio à SSP depois de jornalista ser agredida

O Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia) divulgou nota em que repudia as agressões que vitimaram uma equipe de reportagem da TV Aratu, na Cidade Baixa de Salvador, e pede apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP) para que haja punição conforme a lei. A jornalista Ticiane Bicelli produzia uma matéria sobre a cobrança para uso de sanitários na feira de São Joaquim, na manhã de sexta-feira (16), quando foi agredida por duas mulheres. “Essa agressão a integrantes da imprensa é um grave sintoma da violência que permeia a sociedade por atingir pessoas que são responsáveis por dar voz aos problemas desta mesma sociedade”, diz a nota.

A repórter teve o cabelo puxado, foi vítima de socos, pontapés e mordida, além de ter sido ameaçada de morte. O cinegrafista Liberato Santana também foi agredido. O microfone e uma parte da câmera foram danificados. “Ela saiu e disse que ia buscar uma faca para me esfaquear, foi quando uma vendedora que trabalha na Feira me acolheu dentro de sua tenda”, explicou Ticiane ao jornal A Tarde.

A confusão teria sido iniciada na última terça-feira (13), quando a repórter estava produzindo outra matéria. “Precisei utilizar o banheiro, quando percebi que para o ‘número 1’ era cobrado R$ 0,50. Já para o ‘número 2’ o valor subia para R$ 1. Quis filmar, ela disse que não podia, mas afirmei que voltaria depois. Hoje, quando fomos gravar, a mulher veio reclamar que não queria que a filmássemos. Disse que queria registrar apenas a placa, ela então me empurrou, empurrei de volta e entramos em luta corporal”. A mãe da suposta agressora também teria batido na jornalista. As três foram levadas para a Central de Flagrantes, onde a repórter prestou queixa. Ela também realizou o exame de corpo de delito, no Insituto Médico Legal (IML).

  • Nota do Sinjorba:

“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia protesta e repudia agressão sofrida por equipe da TV Aratu, formada pela jornalista Ticiane Bicelli e pelo cinegrafista Liberato Santana, quando produziam matéria jornalística sobre cobrança do uso de banheiros no Mercado do Peixe, na Cidade Baixa.
Os profissionais foram agredidos física e verbalmente por uma mulher de identidade não informada e que, supostamente, é responsável pela cobrança.
O equipamento utilizado pelo cinegrafista foi quebrado e os profissionais registraram queixa em delegacia. Essa agressão a integrantes da imprensa é um grave sintoma da violência que permeia a sociedade por atingir pessoas que são responsáveis por dar voz aos problemas desta mesma sociedade.
O Sinjorba solicita o imprescindível apoio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para que a acusada seja identificada e julgada na forma da Lei.

Salvador, 16/06/2017 | Marjorie da Silva Moura – Presidente do Sinjorba”

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