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CIDH critica governo da Venezuela por ataques à imprensa

DEU NA FOLHA – A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) divulgou nesta segunda-feira relatório que denuncia a “deterioração do direito de liberdade de expressão” na Venezuela. O documento surge em meio a crescente disputa entre governo e imprensa privada, acusada de conspirar contra a revolução bolivariana implantada pelo ex-presidente Hugo Chávez há 15 anos. A CIDH critica o governo atual, de Nicolás Maduro –que assumiu após a morte de Chávez, em 2013– por recorrer a pressão política e econômica contra a mídia.

Na semana passada, uma cartunista foi demitida do jornal “El Universal” por causa de um desenho que criticava a situação de saúde no país. Dois outros importantes veículos privados, a TV Globovisión e o jornal “Ultimas Noticias”, abandonaram a linha crítica ao governo após terem sido recentemente comprados por investidores.

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A CIDH também critica Maduro por ter ameaçado processar veículos que cobrem um surto de doença desconhecida em Maracay. O governo é acusado, ainda, de sufocar economicamente a imprensa ao restringir o acesso dos jornais aos dólares necessários à importação de papel.

Até o fechamento desta edição, o governo não havia se pronunciado. O governo venezuelano é crítico da CIDH já que a comissão é ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos), órgão alinhado aos EUA.

*Texto de Samy Adghirni, de Caracas, para a Folha de S. Paulo do dia 23 de setembro de 2014.

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ABI BAHIANA Notícias

Seccional da ABI em Feira comemora cinco anos

A Associação Bahiana de Imprensa marca os cinco anos de criação da Seccional Norte/Nordeste da entidade, cuja sede regional está situada em Feira de Santana, com ampla programação nesta quinta-feira (25), a partir das 10h, na Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS).

O evento, que tem coordenação do radialista Jair Cezarinho, presidente da Seccional, conta com a palestra do jornalista Samuel Celestino, presidente da Assembleia Geral da ABI e sócio-diretor do site Bahia Notícias (BN). Entre os homenageados estão o funcionário da ABI, Nivaldo Bastos; Agostinho Muniz, diretor da ABI; João Daniel Jacobina, advogado da ABI; o jurista feirense Antonio Augusto Brandão de Aras; Marcilio Tavares Costa, jornalista da TV Subaé; e Ricardo Luzbel, presidente da Associação Baiana de Jornalismo Digital (ABJD) e sócio-executivo do BN. O evento será transmitido ao vivo através da TV Caldeirão, de Feira – http://www.tvcaldeirao.com.br/

SERVIÇO

O que: Cinco anos da Seccional Norte/Nordeste

Quando: 25 de setembro (quinta-feira)

Onde: Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS), Rua Germiniano Costa (Largo São Francisco), nº. 43 – Kalilândia

 

cartazConfira a programação: 

25 de setembro

10h – Recepção Diretoria Estadual da ABI, jornalista Antonio José Larengeira

10h05 – Palavras dos Presidentes: Seccional Norte/Nordeste, Jair Cezarinho (Imagens de Eventos Realizados e Vídeo Tony Melendez); Seccional Sul, Ramiro Aquino; passagem oficial da solenidade ao Presidente Estadual da ABI, Walter Pinheiro, para comandar solenidade.

10h10 – Presidente Walter Pinheiro comanda solenidade

10h15 – Saudação do Prefeito de Feira de Santana – José Ronaldo

10h20 – Palestra do Jornalista Samuel Celestino

10h50 – Pronunciamento do Jurista Feirense Antonio Augusto Brandão de Aras (Aguardando confirmação de agenda do mesmo)

11h10 – Homenagens: Nivaldo Bastos (Funcionário da ABI); Agostinho Muniz (ABI); Samuel Celestino (ABI – SITE Bahia Notícias); João Daniel Jacobina (Advogado ABI); Antonio Augusto Brandão de Aras (Jurista); Marcilio Tavares Costa (Jornalista – TV Subaé); Ricardo Luzbel (Presidente ABJD e SITE Bahia Noticias)

11h30 – Considerações finais: Presidente  ABI Walter Pinheiro / Jornalista Antonio José Laranjeira / Prefeito José Ronaldo

11h50 – Encerramento

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Pela 1ª vez, Forças Armadas reconhecem tortura e morte na ditadura

DEU NO ESTADÃO – As Forças Armadas reconheceram em ofício enviado à Comissão Nacional da Verdade (CNV) na sexta-feira a morte e desaparecimentos de pessoas durante a ditadura militar. “O ordenamento normativo reconheceu a responsabilidade do Estado pela morte e desaparecimento de pessoas durante o regime militar, bem como pelos atos de exceção praticados no período de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988”, escreveu o ministro da Defesa, Celso Amorim.

Para o ministro, a criação da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, que admitiu a culpa do Estado e indenizou familiares de vítimas do regime, e também da Comissão de Anistia, que, até hoje, julga perseguições políticas ocorridas naquela época são exemplos do reconhecimento oficial, por parte dos militares inclusive, das violações de direitos humanos.

Segundo o ministro, “o Estado Brasileiro, por meio das autoridades legalmente instituídas para esse fim, já reconheceu a existência das lamentáveis violações de direitos humanos ocorridas no passado e assumiu sua responsabilidade pelo cometimento desses atos”, escreveu. O ofício de Amorim foi disponibilizado no site da CNV, no endereço eletrônico www.cnv.gov.br.

O ofício de Amorim foi uma resposta a um pedido de esclarecimentos feito em agosto pela CNV, que requereu ao Ministério da Defesa e às Forças Armadas que esclarecessem se confirmavam ou negavam as informações sobre graves violações de direitos humanos apresentadas no relatório de 18 de fevereiro deste ano pela Comissão Nacional da Verdade em que foram pedidas a abertura das sindicâncias.

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O Estado Islâmico mostra vídeo de outro refém britânico

DEU NO EL PAÍS – O grupo extremista sunita Estado Islâmico (EI) divulgou nesta quinta-feira um vídeo em fóruns jihadistas no qual o jornalista britânico John Cantlie, sequestrado na Síria, critica os Governos dos Estados Unidos e do Reino Unido por não negociarem as libertações de seus cidadãos, “que são abandonados”. Vestido com uma roupa laranja e aparentemente em bom estado de saúde, Cantlie afirma que alguns Governos europeus negociaram com o EI a libertação de seus cidadãos detidos. O repórter, que trabalhou para importantes meios de comunicação britânicos, disse sentir-se “abandonado” por seu Governo e afirma que sua vida está “nas mãos do Estado Islâmico”.

Com o título Lend me your ears (Prestem atenção), o vídeo de três minutos mostra o jornalista sentado diante de uma mesa e com um fundo negro. Após se apresentar, Cantlie diz que chegou na Síria em novembro de 2012, onde foi capturado pelo Estado Islâmico. O repórter anuncia uma série de “programas” nos quais mostrará “a verdade” ao público.

John Cantlie trabalhou para importantes meios de comunicação britânicos como o Sunday Times e oSunday Telegraph. Antes de seu sequestro, Cantlie e o fotógrafo holandês Jeroen Oerlemans foram feitos prisioneiros por um grupo armado jihadista em 19 de julho de 2012 na Síria, perto da fronteira com a Turquia. Sete dias depois, os dois jornalistas foram libertados. Oerlemans contou ao New York Times que Cantlie e ele estavam em uma barraca de campanha com os olhos vendados quando um grupo de homens entrou falando alto. “Gritavam ‘há quanto tempo eles estão aqui; é um ultraje’. Depois se dirigiram a nós e nos disseram ‘estão livres’”. Oerlemans admitiu que os homens que intervieram a seu favor eram do Exército Livre Sírio.

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Cantlie contou aos meios de comunicação que seus sequestradores os ameaçaram de morte se não se convertessem ao Islã. Depois de uma primeira tentativa de fuga, os captores atiraram no braço de Cantlie e na perna de Oerlemans. Após sua libertação, Cantlie contou ao Sunday Times que o grupo que o mantinha preso era formado por várias nacionalidades: chechenos, paquistaneses, bengalis, vários britânicos e nenhum sírio. O jornalista disse que entre os 30 milicianos, os britânicos se destacavam por sua crueldade com os reféns. Cantlie relatou que um homem, que assegurava ter sido empregado de um supermercado no Reino Unido, o ameaçou de morte, acusando-o de trabalhar para o MI5 e o MI6 (as agências de Inteligência britânicas).

O novo vídeo do Estado Islâmico que mostra o refém John Cantlie foi feito somente alguns dias depois da divulgação, na noite de 13 de setembro, de outra gravação que mostrava o assassinato do voluntário britânico David Haines, que havia sido sequestrado na Síria no ano passado. O grupo jihadista advertiu que a próxima vítima será outro refém britânico, Alan Henning.

Confira o vídeo:

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