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Juiz de SP manda quebrar sigilo telefônico de jornalista

A Justiça de São Paulo determinou a quebra de sigilo telefônico da jornalista Andreza Matais, que não é suspeita de qualquer crime. O objetivo é descobrir a fonte de uma série de reportagens de sua autoria, publicada em 2012 pela Folha de S.PauloOs textos apontavam que uma sindicância foi aberta pelo Banco do Brasil para apurar uma movimentação atípica de R$ 1 milhão em benefício do ex-vice-presidente Allan Toledo. Em 2015, ele foi preso, acusado de participar de esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

O juiz Rubens Pedreiro Lopes, do Departamento de Inquéritos Policiais, sustentou que a quebra de sigilo era “indispensável para o prosseguimento das investigações”, abertas a pedido do ex-vice-presidente do BB. No despacho sobre o processo movido por Allan Simões Toledo, citado na reportagem, o juiz informa que atendeu a provocação do delegado da Polícia Civil de São Paulo, Rui Ferraz Fontes. A promotora Mônica Magarinos Torralbo Gimenez concordou com a medida abusiva e flagrantemente inconstitucional. Antes disso, outros três integrantes do Ministério Público já haviam opinado contra a solicitação em três ocasiões.

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A defesa pediu a reconsideração da decisão, por considerá-la inconstitucional, além de decorrente de um equívoco no processo. “Jamais se pode quebrar o sigilo telefônico de um jornalista, porque se coloca em risco o sigilo da fonte e da liberdade de imprensa”, disse Philippe Nascimento, do escritório Dias e Carvalho Filho Advogados, que representa a jornalista a pedido da Folha.

O equívoco, ele afirmou, decorre do fato de não ter sido pleiteado acesso a conversas de Matais, entre fevereiro e março de 2012, mas sim de outra pessoa envolvida nas investigações. A jornalista, hoje editora da “Coluna do Estadão”, de notas políticas, não se manifestou no processo para preservar o sigilo da fonte, direito garantido pela Constituição.

Fonte: Folha de S.Paulo e Diário do Poder

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Imprensa internacional repercute acidente com o avião da Chapecoense

As principais manchetes da imprensa internacional destacaram, na manhã desta terça (29), a queda do avião com a delegação do time de futebol Chapecoense, de Santa Catarina. O acidente aéreo matou mais de 70 pessoas, entre elas jornalistas esportivos brasileiros e jogadores, que disputariam a final da Copa Sul-Americana contra o clube colombiano Atlético Nacional. A aeronave foi encontrada em uma região montanhosa de difícil acesso de Cerro Gordo, a 30 quilômetros do aeroporto de Medellín, na Colômbia. A pior tragédia da história do futebol brasileiro comoveu o mundo e desencadeou manifestações de pesar nas redes sociais.

Cerca de 90 trabalhadores de serviços de emergência trabalharam no local e conseguiram resgatar 6 sobreviventes. Segundo comunicado da Aeronáutica Civil Colombiana, os sobreviventes são os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez. O goleiro Danilo também tinha sido resgatado com vida, mas morreu no hospital.

O voo que levava 81 pessoas (72 passageiros e 9 tripulantes) partiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, porque a operação dele a partir do Brasil havia sido proibida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Em nota, a agência afirmou que a Lamia solicitou autorização de voo para o transporte do time para partir para a Colômbia na segunda-feira. “O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada”, destacou a nota.

Cobertura

Os principais jornais, canais de televisão e de rádio da Colômbia estão com foco total na cobertura do acidente. O maior jornal da Colômbia, o El Espectador, informava sobre a suspeita de que o acidente teria sido causado por uma pane seca no avião. O portal de notícias colombiano Mi Oriente publicou em seu perfil na rede social Twitter um vídeo do momento do resgate do sexto sobrevivente, o jogador brasileiro Neto.

Segundo o jornal britânico The Guardian, que faz uma cobertura ao vivo do acidente, uma equipe da Agência Britânica de Investigação de Acidentes Aéreos será enviada para a Colômbia para colaborar com as investigações. O veículo também destaca que a polícia trabalha com a possibilidade de falha elétrica no avião, após a informação de que um alerta de emergência foi emitido ao aeroporto de Medellín.

A tragédia que ocorreu nesta madrugada também aparecia na página principal no site do jornal The Times, com foco para os seis sobreviventes do acidente. Nos Estados Unidos, emissoras de rádio e televisão informaram que o avião vinha da Bolívia para o aeroporto de Medellín, na Colômbia. O acidente ganhou espaço na página principal do jornal The New York Times.

O espanhol El País dá grande espaço na sua página principal para a cobertura do acidente. Entre as manchetes estava o nome do jogador Cléber Santana, que jogou pelo clube espanhol Atlético de Madrid e que não sobreviveu. O jornal também publicou uma reportagem sobre o time catarinense, classificando-o como “um clube humilde que disputaria sua primeira final internacional”.

Na Argentina, o Clarín faz uma grande cobertura do caso e publicou uma galeria de imagens do acidente. O jornal também cita o jogador Alejandro Martinuccio, o único argentino do time, que não embarcou no voo por conta de uma lesão. O jornal esportivo Olé também fala sobre o caso de Martinuccio e traz um perfil da Chapecoense, que eliminou nas fases anteriores do campeonato sul-americano dois clubes argentinos.

E até o jornal japonês The Japan News coloca a tragédia como destaque principal do seu site, deixando de lado as notícias regionais de que a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, deve renunciar ao cargo.

*Informações da EXAME e do G1.

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ABI BAHIANA Notícias

Seminário no IGHB evoca lembranças da Bahia

“O quê que a Bahia tinha!?” Essa pergunta será o ponto de partida para um encontro de artistas, pesquisadores e intelectuais da Bahia, a ser realizado nesta terça-feira, 29 de novembro, das 14h às 19h. O seminário é uma promoção do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), com o apoio da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). A organização destaca que “o título com sinais de exclamação e de interrogação revolve a nossa saudade e pretende estancar as perdas que descaracterizam a Bahia”.

porto-salvador

Coordenado pelo jornalista Luís Guilherme Pontes Tavares, o encontro será mediado pelo poeta e compositor baiano Walter Queiroz, o Waltinho Queiroz de sambas e jingles, autor da crônica de inspiração do tema, “Terra do já teve”, publicada em A Tarde (23.07.2016, p. A3). Integram o time do seminário, o economista Armando Avena, a escritora Aninha Franco, o agitador cultural Dimitri Ganzelevitch, a jornalista Dóris Pinheiro, o professor Edivaldo Boaventura, o jornalista José de Jesus Barreto, o pesquisador Luiz Américo Lisboa Junior e o arquiteto e professor Paulo Ormindo de Azevedo.

Os convidados debaterão temas como: a fuga de capitais da Bahia; a descaracterização e/ou releitura das receitas baianas; a arte e o artesanato baiano; a indústria da moda na Bahia; a inteligência baiana; as profissões que desapareceram e aquelas que surgiram; a música baiana e o patrimônio arquitetônico que se destaca em território baiano.

SERVIÇOcartaz-em-utilizacao_10_11_2016

Seminário “O quê que a Bahia tinha!?
Aberto ao público (não necessita de inscrição)
29 de novembro de 2016, das 14h às 19h
Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
Avenida Joana Angélica, 43 – Piedade
www.ighb.org.br

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Organização Repórteres Sem Fronteiras lança site em português

O site da Repórteres sem Fronteiras (RSF) agora está disponível em português. A organização independente sediada em Paris acaba de anunciar o lançamento da versão na sexta língua mais falada no mundo. RSF.org está atualmente disponível em francês, inglês, espanhol, árabe, persa e português.

De acordo com a RSF, essa nova versão do site “ilustra o desejo da RSF em continuar a se desenvolver internacionalmente e dar mais visibilidade às suas ações de advocacy em português”. O site vem acompanhar a expansão da RSF, que abriu um escritório no Rio de Janeiro em 2015 com o objetivo de se aproximar dos grandes desafios entorno da liberdade de imprensa na América Latina.

“Esse novo site permite à RSF valorizar o trabalho que já vem sendo desenvolvido no Brasil, um dos países prioritários para a organização no continente”, declara Emmanuel Colombié, diretor do escritório para a América Latina da organização. A ambição é também sensibilizar um público cada vez maior para os valores que defendemos e para a luta que travamos no mundo todo pela liberdade de imprensa”.

Os leitores lusófonos poderão consultar em português os comunicados de imprensa sobre os países prioritários para a RSF e, obviamente, sobre Portugal, Brasil, Goa, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Macau. As principais publicações transversais que são produzidas ao longo do ano: barômetro, balanço e classificação anual da liberdade de imprensa, campanhas, petições, etc… já estão acessíveis no site.

A versão, a ser desenvolvida progressivamente, pode ser acessada aqui.

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