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Repórter é morto a tiros em plena luz do dia no México

O jornalista Javier Valdez, conhecido como o maior cronista do tráfico de drogas no México, foi morto a tiros em plena luz do dia, na manhã de ontem (15), em Culiacán, capital do estado de Sinaloa. Segundo informações do jornal El país, Valdez é o sexto jornalista assassinado somente este ano no país, mais que a metade do ano passado, com 11 execuções. Desde 2000, mais de 100 profissionais de imprensa foram mortos.

O El País classifica as mortes de repórteres como “golpe para o jornalismo”, ainda mais pela escandalosa impunidade instalada e o silêncio das instituições. Pelos seis assassinatos registrados este ano, ainda não houve nenhuma prisão.

Javier Valdez era um dos jornalistas especializado em crime organizado mais respeitados do México. Fundou o semanário Ríodoce e foi correspondente do jornal La Jornada. Valdez também foi autor de vários livros sobre o tráfico de drogas, como “Miss Narco”, “Huérfanos del narco” e “Malayerba”, nome também de sua coluna no semanário. Em 2011, o Comitê para a Proteção de Jornalistas concedeu o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa pelo seu trabalho.

Fonte: El País

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Abraji abre inscrições para o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu as inscrições para o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. O evento será realizado nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho, no campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi, no Morumbi, em São Paulo. Para fazer a inscrição, os interessados devem acessar o site congresso.abraji.org.br.

Durante o evento, que é dirigido a jornalistas e estudantes, serão abordados temas como cobertura política, jornalismo de dados, corrupção, acesso à informação e bastidores de reportagens, além de assuntos na pauta cotidiana da imprensa brasileira e internacional. O evento contará com palestrantes dos Estados Unidos, México e Argentina.

Fonte: Abraji

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ABI BAHIANA

ABI exibe documentário “O que é ser negro na Bahia?”

Na manhã da última sexta-feira (12), foi exibido na Sala cinematográfica Roberto Pires, da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), o documentário “O que é ser negro na Bahia?”. Dirigido por Nelson Costa da Mata e Elismar Carvalho Lima, o projeto foi viabilizado pelo Governo do Estado, através de um edital da Secretaria de Promoção e Igualdade Racial (Sepromi).

O documentário, gravado em bairros de Salvador como Cajazeiras 10, Plataforma, Barra, Engenho Velho da Federação, entre outros, apresenta depoimentos de pesquisadores sobre a temática étnico-racial, além de opiniões e relatos de homens e mulheres negras da periferia da cidade sobre a discriminação racial.

Segundo Nelson da Mata, o documentário surgiu de um projeto de pesquisa chamado “Racismo no Carnaval de Salvador”, realizado juntamente com outros dois pesquisadores do Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americano (Cepaia), vinculado à Uneb. “Este trabalho resultou em um documentário com 52 minutos, que inclusive foi exibido aqui nessa casa. Nele nós tratamos o racismo do ponto de vista mais teórico. Ficou então a necessidade de enxergar como o cidadão percebe no seu cotidiano o racismo”.

Para Nelson, o filme tem a finalidade de impulsionar elementos disparadores de atitudes. “Nós estamos acostumados em ser negro nessa cidade por aquilo que existe de cultura imaterial, cidade da festa, mas precisamos ver o outro lado, aquilo que não é tão alegórico, aquilo que é encoberto tradicionalmente, e deu pra ver o que pensa o negro nessa cidade. Era essa a contribuição que nos queríamos dar a essa cidade, aos pensadores, aos homens e mulheres que constroem essa cidade todos os dias”, completou, destacando ainda a importância da parceria com a TV Pelourinho, que proporcionou a formação de 22 jovens em técnicas de audiovisual durante a elaboração do documentário.

A representante do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Nildete Costa da Mata ressaltou as contribuições do documentário para a sociedade. “Uma das contribuições é provocar o cidadão, seja ele branco ou negro, mais, ainda mais a estância negra precisa estar se revendo, resgatando sua identidade, se empoderando. Que esse filme não seja assistido apenas em dias específicos como o da Consciência Negra, mas que seja um documento de discussão cotidiana”, disse.

Presente à atividade, o presidente da ABI, Walter Pinheiro, falou da satisfação em promover a exibição do documentário. “Eu parabenizo o professor Nelson e Elismar pelo projeto, e acredito que ele seja de uma valia muito grande para debater o racismo. A Bahia é uma nação negra. Nós já evoluímos em relação há outros tempos. A presença dos negros sempre foi muito marcante e o Brasil sabe disso. Este documentário alerta para o que precisa ser valorizado”, disse o presidente, destacando ainda o papel da ABI, “que surgiu para a defesa da liberdade de imprensa, mas foi evoluindo e hoje ela entra na defesa dos Direitos Humanos, meio ambiente e uma série de valores que são extremamente importantes para o ser humano”.

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Revista Placar lança programa transmitido pelo Facebook

A revista Placar vai estreia hoje (15), em sua página no Facebook, o programa “Placar Ao Vivo”. A atração, que vai ao ar de segunda a sexta, às 12h30, será comandado por Rodrigo Rodrigues, ex-apresentador dos programas Bate-Bola e Resenha, ambos da ESPN Brasil.

O “Placar Ao Vivo” poderá ser assistido por smartphone, tablet, desktop e smart TVs, e contará com a participação de jogadores, jornalistas e do público.

Fonte: Portal Imprensa

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